Promoção de saúde, vínculos e processos de sublimação

Abstract

Grupo de homens e promoção da saúdeNa experiência descrita no texto de Bagrichevsky et al. 1 , deparamo-nos com a problemática há muito debatida na Academia e na Saúde: a ausência de homens em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Entretanto, no lugar de tecer julgamentos usuais, o texto revela sua potência ao se debruçar sobre a intervenção realizada conjuntamente entre acadêmicos e profissionais de saúde, apreciando-a minuciosamente sem análises simples, moralizantes e sem se esquivar de empreender críticas necessárias.Porém, uma leitura provocativa do texto pode conduzir a objeções, sobretudo à pertinência de se classificar a referida intervenção como ação em promoção da saúde (PS). Para contribuir com essa reflexão, vamos nos referir a personagens do texto sobre os quais teceremos reflexões teóricas visando corroborar as principais assertivas sustentadas. Com base nesses personagens, demonstraremos que, em contraposição à tradição da promoção de

Dar visibilidade e legitimidade ao debate sobre as práticas singulares de cuidado nos territórios é fortalecer o SUS!

“…Também os gestores do setor ocupam um papel estratégico nesse contexto e precisam estar comprometidos com as mesmas orientações, desenvolvendo-as de forma cotidiana, pari passu com os serviços 1 . (p. 5) A dimensão subjetiva nos cuidados em saúde, posicionada por nós como um imperativo ético a ser defendido/praticado nos serviços, encontrou eco nas argumentações de Thiago Moraes 6 . Ele situou a relevância política e histórica da promoção da saúde como ideário crítico que considera "[a] produção de vínculos sociais, coletivos [...]" 6 (p. 2) sem descartar a dimensão singular dos sujeitos, sem desconsiderar suas respectivas maneiras de produzir saúde, de habitar a vida, dentro do "possível".…”

¡Dar visibilidad y legitimidad al debate sobre las prácticas singulares de cuidado en los territorios es fortalecer al SUS!

“…Los gestores del sector también juegan un papel estratégico en este contexto y deben comprometerse con las mismas directrices, desarrollándolas de forma cotidiana, pari passu con los servicios 1 . (p. 5) La dimensión subjetiva en el cuidado de la salud, posicionada como un imperativo ético a ser defendido/practicado en los servicios, tuvo eco en los argumentos de Thiago Moraes 6 . Él ubicó la relevancia política e histórica de la promoción de la salud como un conjunto crítico de ideas que considera "[la] producción de vínculos sociales, colectivos [...]" 6 (p. 2) sin descartar la dimensión singular de los sujetos, sin desestimar sus respectivas formas de producir salud, de habitar la vida, dentro de lo posible.…”