“…Desde seu início, a ruptura de direitos transfigurou-se em intolerância às obras de arte, em ataques à livre manifestação e à liberdade acadêmica (Avritzer 2019). Tal anti-intelectualismo, alinhado à ret órica antissistema, à interpretação do adversário político como um inimigo a ser eliminado, ao uso direcionado das plataformas de mídias sociais, à ascensão do conservadorismo mundial, à polarização reativa, à desconfiança em relação aos processos democráticos e à persuasão populista-entre outros fatores-constituíram o cenário eleitoral brasileiro de 2018 (Feres e Gagliardi 2018;Miguel 2018b;Avritzer 2019;Ituassu et al 2019;Mounk 2019; Norris e Inglehart 2019; Solano 2019).…”