Comemorar o centenário da Revolução de 1817: o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a republicanização da memória nacional

Abstract

RESUMO: O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte foi criado em março de 1902. Um dos seus principais objetivos era o de construir uma memória histórica para o estado. Com o intuito de cumprir esse propósito, uma das estratégias utilizadas por seus sócios foi o de organizar e promover várias comemorações alusivas aos eventos históricos da nação e do estado, especialmente aqueles acontecimentos concernentes à experiência republicana. Nesse contexto, o objetivo deste artigo é analisar o papel do instituto no processo de organização e formulação da cultura comemoracionista norte-rio-grandense, evidenciando como esse expediente reforçou e possibilitou a construção de uma memória histórica notadamente republicana. Para isso, a análise se dedicou a examinar apenas as comemorações em torno dos cem anos da Revolução de 1817.

Festivities and Sustainable Development in Baixo Alentejo (Portugal)

“…In the last decade, studies have emerged that have seen the growing number of festivals and festivities as a factor in sustainable development in rural contexts. One may mention: Gertz (2007 and 2010), Ali-Knight et al (2009), Costa (2012), Gibson and Connell (2012), Jepson and Clark (2015), Moreno Fernández (2015), Brás (2016). The studies are guided by three major discourses of knowledge production: (1) the discourse of anthropology and sociology, referring to social roles and meanings, of festivities impact on the life of communities; (2) the economic discourse, dominated by the value of the influence on tourism, which gave rise to considerable reflection and critical content of the clear marketization of these events; and, (3) the business discourse, focused on the management of events (human resources, risks, logistics, and marketing), which ignores the socio-cultural reasons for the emergence of new festivities (Gertz 2010).…”