A apropriação do corporativismo fascista no “autoritarismo instrumental” de Oliveira Vianna

Gentile, Fabio

doi:10.1590/tem-1980-542x2018v250106

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“…Na tradução de 1938, elaborada por Azevedo Amaral, o corporativismo e seu sistema de "organização econômica" foi apresentado como o antídoto para o individualismo e conflituosidade gerados pela ordem liberal do século XIX (Manoilescu, 1938). As influências do economista romeno são patentes no corporativismo de Vianna (Gentile, 2019). Espaços de representação institucionalizados, como os tribunais trabalhistas paritários, os conselhos corporativos, as instituições de previdência e a assembleia nacional de 1934, são mobilizados por Vianna para considerar resolvida a distinção inferiorizadora dos trabalhadores em relação aos patrões nos espaços de poder.…”

Section: Luta De Classes Como Um Ausenteunclassified

Oliveira Vianna e a classe trabalhadora

Boson

2023

RBHCS

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O artigo tem como objetivo analisar três representações acerca da classe trabalhadora brasileira, presentes em Direito do Trabalho e Democracia Social, coletânea de textos de autoria de Oliveira Vianna, e interpelá-las como artifícios funcionais ao processo de justificação de um modelo de regulação jurídica do trabalho ideologicamente associado ao aprofundamento do autoritarismo e do capitalismo no Brasil. Para isso, analisa a recepção das representações de um povo pacífico, insolidário e avesso à luta de classes na revista Cultura Política (1941-1943), interpelando como as descrições são articuladas normativamente e demarcam ideias-forças operacionalizadas na institucionalidade do campo jurídico trabalhista brasileiro, inclusive em sua atualidade.

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Section: Luta De Classes Como Um Ausenteunclassified

Oliveira Vianna e a classe trabalhadora

Boson

2023

RBHCS

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A Justiça do Trabalho e a historiografia social no Brasil: notas sobre percursos do projeto corporativista

Speranza

2023

História

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Resumo O artigo discute a relação entre Justiça do Trabalho, trabalhadores, trabalhadoras e seus sindicatos à luz da produção historiográfica brasileira recente, que utiliza processos judiciais trabalhistas como fonte ou objeto de pesquisa. Defende-se a ideia de que a instituição, nascida em meio ao projeto corporativista varguista, sofreu grandes transformações em confronto com aspirações e ações dos atores sociais, em especial o movimento operário. O tema é desenvolvido a partir da análise da criação dessa justiça especializada e sua acepção na visão de um de seus idealizadores, o jurista e sociólogo Oliveira Viana, em contraste com as constatações levantadas pelas pesquisas históricas atuais a respeito da prática efetiva das leis e direitos ao longo das décadas seguintes no Brasil.

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Um Um ensaio de história das mentalidades?

Detoni

2021

FENIX

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Este trabalho coloca em evidência a maneira como Oliveira Viana informa o conteúdo dos conceitos, das metáforas e das expressões psicológicas que mobiliza em Populações meridionais do Brasil (1920). Por investigar as formas mentis da experiência histórica nacional consideramos pertinente esta indagação: Populações pode ser considerado um ensaio de história das mentalidades? Acompanhamos esse movimento intelectual através dos sentidos e dos significados que o problema do insolidarismo assume na obra. Por fim, fazemos uma aproximação entre o livro em questão e as condicionantes epistêmicas que sustentam a tradição ensaística brasileira nas primeiras décadas republicanas.

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A apropriação do corporativismo fascista no “autoritarismo instrumental” de Oliveira Vianna

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Oliveira Vianna e a classe trabalhadora

Oliveira Vianna e a classe trabalhadora

A Justiça do Trabalho e a historiografia social no Brasil: notas sobre percursos do projeto corporativista

Um Um ensaio de história das mentalidades?

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