“…Superemos então a curva de aprendizado para que esta não represente um obstáculo intransponível para a implementação da técnica radial no cenário em que os benefícios se mostram mais contundentes: o infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Conforme apresentam Welter et al 8 , a utilização do acesso radial na intervenção coronária percutânea primária, a despeito de segurança e eficácia superponíveis às da técnica femoral, restringe-se a cerca de 10% dos casos. No ensaio clínico The Radial vs Femoral Access for Coronary Intervention (RIVAL), dentre os 1.958 pacientes admitidos com IAMCSST randomizados para os acessos radial ou femoral, aquele promoveu redução significativa de 40% do risco de morte, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico ou sangramento grave aos 30 dias (3,1% vs. 5,2%; P = 0,026).…”