The transnational imagined community of the black press of Sao Paulo and Chicago, 1900-1940s

Abstract

This article explores the use of the concept of a transnational imagined community as a theoretical tool for the study of the black press of São Paulo and Chicago from 1900 to 1950. In doing so, I aim to connect the local with the global; associating the uniqueness of the historical trajectories of these specific Afro-descendant communities, to the commonalities of the struggles endured by members of the black Diaspora in the Americas. The paper's macro-narrative is informed by the story of capitalism's structural changes in the late 19th and early 20th century. These transformations provided the necessary socio- political conditions for the development of the black press; a press that aimed to articulate a counter-hegemonic discourse on race, different from the mainstream press, the 'white men's press'. At a micro-level this paper proposes the use of the black press in the Amercas as a door to understand how a fraction of the afro-descendant community in São Paulo and Chicago - namely the black middle class - negotiated race and citizenship through a complex process of national and transnational dialogue, both locally and globlly. Overall, despite the limitation of 'the black press' as a primary source due to its limited circulation and audience, the black press offers a unique opportunity to depict afro-descendants everyday urban life in two rapidly modernizing cities.

Leopoldo De Freitas E as Representações Do Negro Na Revista O Pirralho

“…Não custa lembrar, contudo, a lição de Ernst Gombrich: "la sátira pictórica ha contribuido a este sentimiento de superioridad ciertamente necio al reforzar el estereotipo que cualquier grupo tiene de sí mismo y de los demás" (GOMBRICH, 2003, p. 196 CHINEN, 2010;FARIAS, 2010;LUSTOSA, 1991). Importa relembrar que o período aqui retratado, conhecido como a Primeira República, era também lugar de produção de conteúdo por e para a população negra, nomeadamente na mesma cidade de O Pirralho, através de periódicos, em um esforço político e cultural de valorização do passado e do presente afro-brasileiro (CASTRO, 2017;DOMINGUES, 2018;MOURA, 1994, p. 185-189), e demarcado também pela tentativa da população negra em adequar-se ao modo de vida requerido pela "modernização" da Belle Époque (CÔRTES, 2012). De tal modo, embora guarde o fito risível, há no período uma batalha de significados sobre a raça, a cor e os lugares sociais travada através da imprensa e das representações.…”