Concordância dos ortodontistas no diagnóstico do padrão facial

Abstract

OBJETIVO: avaliar a concordância de ortodontistas treinados no diagnóstico do Padrão Facial, por meio da avaliação morfológica da face. MÉTODOS: foram utilizadas fotografias faciais de frente, perfil e sorriso de 105 indivíduos selecionados aleatoriamente entre pacientes que procuraram tratamento ortodôntico, as quais foram enviadas a ortodontistas treinados na classificação do Padrão Facial. A concordância intraexaminador, dos examinadores com o Padrão-Ouro e interexaminadores foi avaliada por meio do Índice Kappa. RESULTADOS: a concordância na avaliação intraexaminador foi quase perfeita, com Índice Kappa 0,85. A concordância entre os examinadores e o Padrão-Ouro foi moderada (Kappa 0,48), sendo mais alta no Padrão I (Kappa 0,62) e mais baixa no Padrão Face Curta (Kappa 0,33). A concordância entre os examinadores foi substancial (Kappa 0,61), mais alta que a concordância com o Padrão-Ouro em todos os Padrões. CONCLUSÃO: os critérios utilizados pelos examinadores para determinação do Padrão Facial foram os mesmos na primeira e na segunda avaliação. A concordância entre os examinadores e o Padrão-Ouro é moderada, e eles apresentam maior concordância entre si que com o Padrão-Ouro.

Agreement between orthodontists in the diagnosis of sagittal facial patterns

“…Although the subjective classification has many advantages, the professional must possess theoretical knowledge and appropriate training to reliably classify the facial pattern (REIS et al, 2011). This reason justified the choice for 19 expert examiners in orthodontics.…”

“…Initially, a single examiner previously trained made a selection using the photographs, in order to visually categorize the patients into one of the three groups -Facial Pattern I, II and III, (CAPEZOLLA FILHO, 2012). The photographs used were taken according to the method of photographic standardization described by Reis (REIS et al, 2006), using the following criteria: individuals in Natural Head Position (NHP); absence of interference in the face (earrings, piercings etc. ); individuals should not be smiling.…”

Modificações faciais em clientes submetidos a tratamento estético fonoaudiológico da face em Clínica-Escola de Fonoaudiologia

“…The aesthetic evaluation of the face is complex, subjective and influenced not only by physical aspects, but also by social and psychological factors 24 , being the concept of beauty something properly of each subject 3 . The aesthetic appearance is important in people interactions and perceptions and in judgment of self image, which are linked to self-steem 25 , so the evaluation of how individuals see their faces and the expectative related to their face image are very important. In this study, measuring the degree of satisfaction with facial appearance was made by a visual analogue scale, before (average degree= 46.18%) and after (average degree = 82.09%) aesthetic speech therapy.…”

Conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre a abordagem full face em odontologia

“…(13,16,26) Com essa preocupação, Leopoldino Capelozza Filho desenvolveu um sistema de classificação das desordens dentofaciais, em padrões faciais (Figura 1), baseado nos aspectos morfológicos da face, em vistas frontal e lateral, utilizando-se de medidas faciais para expressar a forma e a normalidade como principal recurso diagnóstico, considerando as limitações das medidas faciais para expressar a forma e a normalidade, permitindo considerar a etiologia da má oclusão e a gravidade da discrepância esquelética, propondo-se estabelecer protocolos de tratamento específicos para cada padrão facial de acordo com a faixa etária do seu portador. (27,28) Desse modo, a classificação dos indivíduos em padrão I, II ou III, face longa e face curta, pelos quais os distúrbios de crescimento e desenvolvimento da face passam a ser considerados como a doença real primária e não mais a má oclusão, existindo uma interação entre a gravidade das alterações dentárias e as características do indivíduo portador do problema, como sexo, idade e estado físico, para se estabelecer um diagnóstico, um prognóstico de evolução e um protocolo de tratamento. (28) Fonte: Capelozza Filho L. Diagnóstico em ortodontia.…”

“…Os padrões II e III possuem discrepância maxilo-mandibular no sentido sagital, e os padrões face longa e face curta, no sentido vertical. (27,28) PADRÃO I É um indivíduo de face normal com má oclusão, sem envolvimento esquelético. Apresenta, geralmente, má oclusão molar de classe I.…”