2009
DOI: 10.1590/s1984-92302009000200003
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A mobilidade como novo capital simbólico nas organizações ou sejamos nômades?

Abstract: O objetivo deste artigo, de natureza exploratória, é o de analisar a mobilidade como um novo capital simbólico no mundo organizacional. Argumentamos três questõeschave: a) a de que a mobilidade já é uma necessidade sócioorganizacional; b) a de que a transformação ideológica dessa necessidade em virtude legitima a mobilidade como um novo capital; e c) a de que a circulação mundial de profissionais, por meio de processos de expatriação, e a de empresas, a partir de processos de relocalização, fusões e aquisições… Show more

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“…A convivência intercultural assume uma posição cada vez mais importante na vida social e organizacional (Freitas, 2009). Na vida universitária tal relevância é inquestionável, porém o sucesso dessas experiências interculturais demanda de seus atores sensibilidade às diferentes particularidades culturais, clarificando questões relativas ao poder, às estruturas institucionais e às prá-ticas culturais, de forma a capitalizar a diversidade cultural para o sucesso da experiência e a construção do senso de comunidade (Lillyman;Bennett, 2014;Ujitani;Volet, 2008).…”
Section: O Mundo Universitário a Mobilidade Internacional E A Intercunclassified
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“…A convivência intercultural assume uma posição cada vez mais importante na vida social e organizacional (Freitas, 2009). Na vida universitária tal relevância é inquestionável, porém o sucesso dessas experiências interculturais demanda de seus atores sensibilidade às diferentes particularidades culturais, clarificando questões relativas ao poder, às estruturas institucionais e às prá-ticas culturais, de forma a capitalizar a diversidade cultural para o sucesso da experiência e a construção do senso de comunidade (Lillyman;Bennett, 2014;Ujitani;Volet, 2008).…”
Section: O Mundo Universitário a Mobilidade Internacional E A Intercunclassified
“…O detentor desse capital mostra-se aberto a experiências novas, ao alargamento dos limites de seu conhecimento, de suas experiências pessoais e profissionais e de suas certezas culturais. Trata-se, portanto, de um conjunto de disposições e competências que proporciona abertura para a interação com o outro e com o diferente, e permite o exercício da alteridade na vida pessoal e profissional (Freitas, 2009). Na construção desse capital no contexto universitário, enfatiza-se a riqueza acumulada ao longo da experiência, também facilitada pela bagagem do aluno, pela história familiar e pessoal, pelas competências linguísticas, pelas experiências de viagens anteriores e pelos traços de personalidade (Murphy-Lejeune, 2002).…”
Section: Sobre Os Ganhos Alcançados E a Construção De Um Novo Capitalunclassified
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“…Pode-se perceber que, em função de todo um investimento pessoal e profissional realizado pelos profissionais que aceitam a missão internacional, somada a uma glamorização da mobilidade (FREITAS, 2009), é criada uma expectativa de reconhecimento pela empresa, visto que empresa deixa claro que não há perspectiva de crescimento na repatriação. De todo exposto, a empresa é coerente com a sua política, entretanto, as expectativas dos empregados em busca do reconhecimento do trabalho desenvolvido, acabam ultrapassando os contratos formais com a empresa.…”
Section: Os Desafios Para a áRea De Rhunclassified
“…A expatriação normalmente ocorre quando as empresas buscam expandir novos mercados, aumentar a participação dos mercados, internacionalizar a gestão, elevar o nível de coordenação e controle de suas unidades geograficamente dispersas, e aumentar a diversidade estratégica da Gestão de Recursos Humanos (GRH) frente aos mercados globais (FREITAS, 2010;FREITAS;DANTAS, 2011;TANURE et al, 2007). Esse contexto revela a importância de estudar a expatriação como um processo que pode auxiliar a empresa a alcançar esses objetivos e desenvolver-se internacionalmente.…”
Section: Introductionunclassified