2008
DOI: 10.1590/s1984-92302008000200002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Mudança climática, protocolo de Kyoto e mercado de créditos de carbono: desafios à governança ambiental global

Abstract: O objetivo deste artigo é compreender os desafios enfrentados pela governança ambiental global devido às mudanças climáticas a partir da discussão sobre o Protocolo de Kyoto e o mercado internacional de créditos de carbono. A pesquisa teve caráter exploratório-descritivo e foi feita a partir das seguintes técnicas de coleta de dados: revisão bibliográfica, análise documental e observações. O trabalho estrutura-se em torno da discussão de 4 (quatro) questões-chave: (1) Qual a evolução das negociações sobre muda… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
10

Year Published

2014
2014
2020
2020

Publication Types

Select...
6
1

Relationship

1
6

Authors

Journals

citations
Cited by 20 publications
(10 citation statements)
references
References 4 publications
0
0
0
10
Order By: Relevance
“…O Protocolo de Quioto, o maior instrumento internacional já concebido para lidar com a redução do aquecimento global, entra em vigor no ano de 2005, logo após o atendimento às condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países-membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55% do total das emissões de 1990 (Mendes, 2014a). Neste mesmo ano, houve o crescimento da possibilidade de o carbono tornar-se moeda de troca, possibilitando aos países que assinaram o Protocolo comprar e vender créditos de carbono (Andrade & Costa, 2008).…”
Section: História E Evolução Das Políticas De Mitigação Até a Criaçãounclassified
“…O Protocolo de Quioto, o maior instrumento internacional já concebido para lidar com a redução do aquecimento global, entra em vigor no ano de 2005, logo após o atendimento às condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países-membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55% do total das emissões de 1990 (Mendes, 2014a). Neste mesmo ano, houve o crescimento da possibilidade de o carbono tornar-se moeda de troca, possibilitando aos países que assinaram o Protocolo comprar e vender créditos de carbono (Andrade & Costa, 2008).…”
Section: História E Evolução Das Políticas De Mitigação Até a Criaçãounclassified
“…A revisão de literatura realizada focou os conceitos de: mercado de carbono; projetos de MDL em geral, e do setor de energia eólica em particular; e seus cobenefícios para o desenvolvimento sustentável, que se referem a benefícios não associados diretamente à redução das emissões de GEE, necessariamente gerada por estes projetos. Andrade & Costa, 2008;Seiffert, 2009). Para implementação do mecanismo de Comércio de Emissões, foi criado o Mercado Regulado de Carbono (MRC), cuja base são os projetos de MDL, os quais geram as Reduções Certificadas de Emissões (RCE), comumente denominadas de créditos de carbono.…”
Section: Revisão Da Literaturaunclassified
“…2018. observa-se na Figura 4 uma grande concentração de submissões e registros no ano de 2012. Isto ocorreu devido ao fato de terminar neste ano o primeiro período de compromisso firmado no Protocolo de Kyoto (Brasil, s/d; Andrade & Costa, 2008). Como consequência, as datas iniciais do 1º período de crédito de carbono concentraram-se nos anos de 2013 e 2014.…”
Section: Perfil Dos Projetos De MDL De Energia Eólica Do Nordeste Braunclassified
“…Com o reconhecimento da contribuição das ações antrópicas para ocorrência das mudanças climáticas, em 1988 foi criado o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), desde então o assunto tem sido muito discutido na comunidade científica, entre os governantes e na sociedade através de uma série de eventos importantes [5]. Dentre estes eventos destacam-se a assinatura da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC) pela maioria dos países do mundo que ocorreu em 1992 no Rio de Janeiro e possuiu como objetivo principal atingir a estabilização da concentração atmosférica dos GEE, num nível que poderia prevenir a interferência antropogênica no sistema climático [5,6]. Durante a conferência os países acordaram e assinaram a Agenda 21 que prevê para o século XXI um novo padrão de desenvolvimento, denominado "desenvolvimento sustentável" [7].…”
Section: Introductionunclassified