2010
DOI: 10.1590/s1984-63982010000400004
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Modos individuais e coletivos de produzir a inovação no ensino de gramática em sala de aula

Abstract: Neste artigo, apresentamos como a inovação é produzida em aulas de gramática de sete professores da rede pública estadual da região noroeste do estado de São Paulo que estão buscando transformar sua prática de ensino de língua portuguesa. Mobilizando referenciais teóricos de diferentes disciplinas, na tentativa de não reduzir e não fragmentar nosso objeto de investigação e utilizando a metodologia qualitativo-interpretativista de natureza etnográfica, para a geração e análise dos dados, constatamos que, embora… Show more

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“…6 Em contraposição à concepção de gramática, que, quase sempre, remete a abordagens normativas ou prescritivas da língua, nos PCN (BRASIL, 1997(BRASIL, , 1998, foi assumida a proposta de análise linguística. Essa proposta também é defendida em pesquisas científicas realizadas nos estudos linguísticos, não significando simplesmente uma troca de nomenclaturas (APARÍCIO, 2010;FRANCHI, 2006;SILVA, 2011). Um dos propósitos dos PCN (BRASIL, 1997(BRASIL, , 1998) era distanciar as professoras das práticas pedagógicas características do ensino de LP, marcadas por exercícios metalinguísticos descontextualizados, os quais pouco contribuíam para a formação de alunos leitores ou escritores (NEVES, 1999;SILVEIRA, 2016).…”
Section: O Que é Dito Na Bncc Sobre O Ensino De Língua Portuguesa?unclassified
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“…6 Em contraposição à concepção de gramática, que, quase sempre, remete a abordagens normativas ou prescritivas da língua, nos PCN (BRASIL, 1997(BRASIL, , 1998, foi assumida a proposta de análise linguística. Essa proposta também é defendida em pesquisas científicas realizadas nos estudos linguísticos, não significando simplesmente uma troca de nomenclaturas (APARÍCIO, 2010;FRANCHI, 2006;SILVA, 2011). Um dos propósitos dos PCN (BRASIL, 1997(BRASIL, , 1998) era distanciar as professoras das práticas pedagógicas características do ensino de LP, marcadas por exercícios metalinguísticos descontextualizados, os quais pouco contribuíam para a formação de alunos leitores ou escritores (NEVES, 1999;SILVEIRA, 2016).…”
Section: O Que é Dito Na Bncc Sobre O Ensino De Língua Portuguesa?unclassified
“…A noção de letramento científico informa as propostas pedagógicas de diferentes componentes curriculares na BNCC (BRASIL, 2017) e, de forma bastante elaborada, em ciências. No campo investigativo do ensino de ciências, dentro e fora do território brasileiro, consolida-se uma produção significativa de pesquisas sobre alfabetização científica ou letramento científico (AKDUR, 2009;CHASSOT, 2014;CUNHA, 2017;SANTOS, 2007), o que, no contexto brasileiro dos estudos das linguagens, encontra-se num estágio ainda embrionário (SILVA, 2016).…”
Section: O Que é Dito Na Bncc Sobre O Ensino De Ciências?unclassified
“…O texto é proposto como unidade de análise linguística, contrapondo-se à abordagem prescritivista da tradição do ensino de língua (cf. APARÍCIO, 2010;SILVA, 2011SILVA, , 2009aSILVA, , 2009b. As produções científicas sobre gêneros textuais também são intensificadas em função das inúmeras demandas emergentes para adequação das disciplinas escolares à proposta renovada de ensino.…”
Section: Percursos Paralelos -Lsf/launclassified
“…Essa linha tênue entre o tradicional (velho) e o atual (novo) faz-se presente na prática pedagógica, afinal trata-se de sair de uma zona de conforto que pode ser metaforicamente comparada às metodologias já dominadas e cristalizadas em nossa prática, rumo ao novo, ao desconhecido. Essa linha tênue entre o "velho" e o "novo" gera, no professor, alguns "medos" (APARÍCIO, 2010;DORNELLES, 2006).…”
Section: Cadernos Do Il Nº 44 Junho De 2012 Eissn:2236-6385unclassified