A todos aqueles que me incentivaram na jornada de aprender, ensinar e buscar explicações.
À minha querida mãe (in memoriam).5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Antônio dos Santos Andrade, meu estimado orientador, que, com sua experiência, conhecimento e paciência dedicou-se profundamente para o desenrolar desta pesquisa, "contaminando" meu ser com seu vasto conhecimento, tornando-me parte da cognição inventiva.A Secretaria Municipal da Educação que abriu as portas da Rede Municipal para esta pesquisa.E a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a construção desta pesquisa. O ato da leitura apresenta uma de suas maiores complexidades na escola contemporânea: a interpretação. Interpretar o que foi lido não é apenas o simples ato de decodificar palavras e recodificá-las novamente para apreender um significado, está muito mais ligado à desconstrução e à reconstrução textuais bem como localizar pistas interpretativas deixadas pelo autor. O texto, portanto, assume um caráter amplo, propiciando uma abertura e multiplicidade de interpretações. Além disso, a interpretação pressupõe uma descoberta de si e do mundo, um mergulho na tessitura textual, uma produção de aprendizagem inventiva e o uso de Rodas de Leitura proporciona um momento de interação do grupo com os participantes e com o texto, um acoplamento do sentido despertado pelo texto e o universo do aluno. A proposta da Roda de Leitura não é apenas solucionar problemas, mas sim, criá-los a fim de provocar desterritorializações que propiciem a passagem para uma cognição inventiva. O presente trabalho objetivou, pois, investigar tal eficácia da prática de rodas de leitura com alunos do Ensino Fundamental e a produção de aprendizagem inventiva decorrente delas. A pesquisa aconteceu com alunos de oitava série de uma escola da rede municipal de Ribeirão Preto durante o período de sete meses em sessões semanais de setenta e cinco minutos. Nas sessões foram lidos e discutidos textos diversos a fim de se verificar a interação dos participantes com os mesmos e a produção de aprendizagem inventiva. A amostra foi composta por um grupo de 12 alunos de 13/14 anos de idade de oitava série do Ensino Fundamental. Para verificar a eficácia das oficinas em relação ao aprendizado da leitura e interpretação de textos foram aplicados questionários antes e depois do período das oficinas. Uma entrevista individual com cada participante também aconteceu nesses dois momentos a fim de estabelecer parâmetros de avaliação da eficácia dos encontros e colher informações sobre a vivência dos participantes quanto à leitura, quantidade de livros lidos, tipo de leitura que mais agrada e expectativas sobre o projeto. Ao final do projeto, novas entrevistas foram realizadas a fim de se verificar a impressão dos participantes acerca dos encontros. Todos os dados foram audiogravados e também registrados em Diários de Campos, para posterior análise de conteúdo. Os dados coletados apontaram uma sensível melhora quantitativa nos resultados quando comparados os pré e pós-testes e qualitativamen...