2009
DOI: 10.1590/s1984-02922009000100014
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O que percebemos quando não vemos?

Abstract: Este artigo responde a uma questão chave tratada por ocasião do Colóquio "Ver e Não Ver", investigando a natureza da percepção tátil, sobretudo naqueles indivíduos cegos de nascença. O percurso adotado, ainda que dialogue com algumas teorias, opta por uma linguagem mais solta, menos comprometida com o rigor científico, trazendo para a discussão, vivências da minha própria infância. Norteia-se por uma concepção chave, explorada em minha tese de doutorado, a qual caracterizei como "mundividência tátil", para exp… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
2
0
3

Year Published

2016
2016
2020
2020

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(5 citation statements)
references
References 0 publications
0
2
0
3
Order By: Relevance
“…In the same way, Belarmino (2009) states that vision is an immense mystery to the congenitally blind. She asks:…”
Section: Verbalism In the Discourse Of The Blind: The Mystery Of Visimentioning
confidence: 97%
See 1 more Smart Citation
“…In the same way, Belarmino (2009) states that vision is an immense mystery to the congenitally blind. She asks:…”
Section: Verbalism In the Discourse Of The Blind: The Mystery Of Visimentioning
confidence: 97%
“…For Belarmino (2009), the mystery of vision follows the life of the congenitally blind. However, the cognitive flux follows its path based on the other senses.…”
Section: Furthermorementioning
confidence: 99%
“…A deficiência visual propõe uma nova relação com o mundo baseada naquilo que não se vê, mas é elaborado sobretudo pela sensação tátil/cinestésica (SOUSA, 2009). A construção da imagem corporal passa por este aspecto palpável, mas também auditivo e até mesmo olfativo.…”
unclassified
“…Através da participação neste projeto de extensão pude perceber que a educação artística e, sobretudo, a educação teatral são caminhos que oferecem possibilidades para a construção de novas formas de aprendizagem, se esta for considerada enquanto invenção de mundo e não apenas representação de um mundo dado, além de ser um campo que oportuniza a reflexão sobre as práticas por meio das teorias construtivistas (VYGOTSKI, 2009), teorias da diferença e da multiplicidade (DELEUZE, 1953(DELEUZE, , 2018, da fenomenologia (MERLEAU-PONTY, 1999), nos estudos sociais da infância (PRADO, 1999(PRADO, , 2021LARROSA, 2002LARROSA, , 2003SAYÃO, 2002SAYÃO, , 2008QVORTRUP, 2010a;SOUZA, 2014SOUZA, , 2016MACHADO, 2013;FONSECA, 2021), da juventude (PAIS, 1990(PAIS, , 2005(PAIS, , 2011REGUILLO, 2003) e da deficiência (STIKER, 1999;GARLAND-THOMSON, 2002;CAMPBELL, 2009;SHAKESPEARE;WATSON, 2020;AMIRALIAN, 2007;SOUSA, 2009SOUSA, , 2015SOUSA, , 2018FRANÇA, 2013;ANGELUCCI, 2014;. O encontro com o teatro em contextos outros como na escola propicia que as crianças reconheçam o teatro, bem como a educação teatral, como espaços acessíveis e cotidianos que legitimam e acolhem suas expressões, desejos, corporeidades, modos de ser no mundo, onde sintam-se potentes, incentivadas e provocadas.…”
Section: Na áSiaunclassified
“…Compreender a deficiência a partir de concepções mais atreladas a construção da humanidade das pessoas, considerando que a deficiência não é uma questão individual, ao contrário, ela se faz na relação social das pessoas com outras pessoas dentro de um contexto social, econômico, cultural e político particulares, circunscreve o modelo social de deficiência (STIKER, 1999;GARLAND-THOMSON, 2002;CAMPBELL, 2009;SHAKESPEARE;WATSON, 2020;AMIRALIAN, 2007;SOUSA, 2009SOUSA, , 2015SOUSA, , 2018FRANÇA, 2013;ANGELUCCI, 2014;.…”
Section: Como Falar Da Deficiência? Não Existe Um Modo úNico Mas Exis...unclassified