Descrição e análise do prefixo {e-} intr da língua Wayoro (Ayuru, tronco Tupí)

Nogueira, Antônia Fernanda de Souza

doi:10.1590/s1981-81222013000200007

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“…Iniciamos discutindo, no Capítulo 2, os marcadores de pessoa da língua Wayoro, a saber, pronomes pessoais livres, prefixos pessoais e marcadores clíticos de pessoa. O intuito do capítuloé refinar as análises propostas em Nogueira (2011), Nogueira (2013), com base em novos dados. No Capítulo 3, são listados os processos de transitivização e intransitivização identificados na língua.…”

Section: Estrutura Da Teseunclassified

“…Em outras palavras, nossa análise atual dos marcadores de pessoa no verbo difere da apresentada em Nogueira (2011Nogueira ( , 2013. Com base na investigação específica sobre concordância nas sentenças matrizes, consideramos que analisar os marcadores de argumento objeto como clíticos captura uma diferença morfossintática relevante na língua, a saber, os diferentes paradigmas sintáticos das sentenças matrizes transitivas e intransitivas.…”

Section: Itens Com Semântica De Evento Sem Morfologia Verbalunclassified

“…Os autores mencionam ainda a possibilidade de uso deste morfema com bases adjetivais e nominais derivando verbos transitivos. O comportamento do reflexo deste prefixo na língua Wayoroé detalhadamente estudado em Nogueira (2011Nogueira ( , 2013 e, por este motivo, será apresentado de maneira resumida nesse capítulo.…”

Section: Transitivização/causativização Via Prefixo Mõ-∼õ-unclassified

“…Segundo Nogueira (2011Nogueira ( , 2013, do ponto de vista morfossintático, as sentenças cujo núcleo são verbos com prefixo esão claramente construções intransitivas. Com relação aos marcadores de pessoa verbal, tais verbos exigem apenas um argumento indicado pelos prefixos pessoais absolutivos.…”

Section: Prefixo Transitivizador Ete-'sociativo'unclassified

“…Em trabalhos anteriores, temos glosado o morfema -t como 'passado' (NOGUEIRA, 2011(NOGUEIRA, , 2012(NOGUEIRA, , 2013. Argumentaremos, neste capítulo, que a língua Wayoro pode ser melhor analisada como língua que distingue morfologicamente futuro vs. não-futuro.…”

Section: Desafios Futurosunclassified

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Predicação na língua Wayoro (Tupi): propriedades de finitude

Nogueira¹

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Nogueira, A. F. de S. Predication in the Wayoro language (Tupi): properties of finiteness. São Paulo, 2019. 190p. PhD. Thesis Faculty of Philosophy, Letters and Human Sciences. University of são Paulo. Generally, the properties of the main-declarative-affirmative-active clauses are the finite verbal clause prototype, that is, the prototype from which non-finite clauses will deviate (GIVÓN, 2016, p. 272). As mentioned in the literature, such deviation will occur in the following syntactic environments: subordinate clauses (CRISTOFARO, 2005) and nominalizations, being the latter a clearly predominant phenomenon in the South American languages (GIJN; HAUDE; MUYSKEN, 2011a). This thesis focuses on the properties of finiteness in these three syntactic environments: matrix sentence, (infinitive) subordinate clause, and nominalization. In several languages, there is a morpheme that creates nouns from intransitive and transitive verbs with the meaning of "a place where X happens"or "an instrument for X"(COMRIE; THOMPSON, 2007). In the Wayoro language (Tupari subfamily, Tupian), this morpheme is-p∼-m 'nominalizer'. However, we noticed constructions with a homophonous morpheme that appear as complements of verbs and that show properties of clauses. Are these complements better analyzed as nominalizations or as subordinate clauses? The property of main clauses (morphosyntactic finiteness features)-person marking, valency-changing morphemes, tense and aspect markers, sentential type, modality, and polarity-serve to compare the subordinate clauses and the nominalizations. Based on the morphosyntactic finiteness features, we analyze as nominalization the construction that behaves syntactically as a noun phrase without any finiteness feature. We analyze as a subordinate (infinitive) clause the-p∼-m construction which functions as an object of a verb and allows aspect markers and expression of cliticized pronominal subjects or non-pronominal subjects. In this way, morphosyntactic finiteness features allow us: to distinguish, on the one hand, nominalization from subordinate clauses and, on the other hand, matrices from subordinate clauses, since matrix sentences exhibit agreement and tense marking, which do not occur in infinitive subordinate clauses; to distinguish verbal predicates (matrix sentences and subordinate clauses) from nonverbal predicates, since copula and existential verbs do not occur with person marking and tense/aspect affixes.

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Section: Estrutura Da Teseunclassified

Section: Itens Com Semântica De Evento Sem Morfologia Verbalunclassified

Section: Transitivização/causativização Via Prefixo Mõ-∼õ-unclassified

Section: Prefixo Transitivizador Ete-'sociativo'unclassified

Section: Desafios Futurosunclassified

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