2009
DOI: 10.1590/s1981-81222009000100008
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Três contribuições de Emílio Goeldi (1859-1917) à arqueologia e etnologia amazônica

Abstract: O texto apresenta três contribuições do zoólogo suíço Emílio Augusto Goeldi (1859-1917) à arqueologia e etnologia amazônica, publicadas em alemão entre 1900 e 1906, quando era diretor do Museu Paraense, em Belém (PA), Brasil. A primeira é um artigo de divulgação científica sobre a descoberta da cerâmica Cunani, ocorrida em 1895, no norte do Amapá, Brasil. A segunda expõe os achados arqueológicos do Museu Paraense na foz do Amazonas, área identificada como prioritária para pesquisas do gênero, incluindo as cerâ… Show more

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“…Com a descoberta da exuberância do mundo natural da região e o constante fluxo de naturalistas viajantes, que exploravam as riquezas locais, foi reforçada a importância de se criar um Museu de História Natural e de artefatos indígenas que pudesse estudar, preservar e expor elementos da natureza amazônica no próprio país, que há tempos já vinham encantando o público dos museus pelo mundo (LISBOA, 2010;SANJAD, 2009SANJAD, , 2010.…”
Section: Onde Emerge O Objetounclassified
“…Com a descoberta da exuberância do mundo natural da região e o constante fluxo de naturalistas viajantes, que exploravam as riquezas locais, foi reforçada a importância de se criar um Museu de História Natural e de artefatos indígenas que pudesse estudar, preservar e expor elementos da natureza amazônica no próprio país, que há tempos já vinham encantando o público dos museus pelo mundo (LISBOA, 2010;SANJAD, 2009SANJAD, , 2010.…”
Section: Onde Emerge O Objetounclassified
“…Além de não terem sido visitados ou pouco estudados por outros cientistas, o caráter da experiência inédita se tornava necessário para o naturalista. E foi ao percorrer o extremo norte do Brasil na costa atlântica no Amapá em um afluente do Rio Cunani, conhecido como Igarapé do Holanda, no Monte Curú, que Goeldi e sua equipe encontram grandes pedaços de granitos que funcionavam como tampas cobrindo duas grandes cavernas artificiais subterrâneas (para o detalhe original dessas peças, ver SANJAD & SILVA, 2009).…”
Section: )unclassified
“…49 Contudo, a posição defendida por Huber e o seu compromisso no desempenho de suas funções públicas não eram suficientes para alterar as relações de poder que, em última instância, travaram os ajustes no extrativismo amazônico, defendidos por muitos, desde o século XIX, como necessários ao desenvolvimento da economia regional. Nesse sentido, a agonia de Huber -que se queixava continuamente de uma depressão física e moral provocada pelo excesso de trabalho e pelos problemas que encontrava na lida diária -não é muito diferente da que foi experimentada por Emílio Goeldi, compelido a se envolver em problemas diplomáticos e a repetir ad aeternum o mantra em prol do museu que dirigiu entre 1894 e 1907 (Sanjad, 2009), ou por Oswaldo Cruz, o fundador do Instituto de Manguinhos em 1900, ou ainda por Henrique da Rocha Lima, que também padeceu das agruras de organizar uma exposição brasileira em terras estrangeiras, em 1907. Todos parecem ter sofrido do mal que Cukierman atribui a Rocha Lima quando da organização da seção brasileira na XIV Exposição de Higiene e Demografia, em Berlim: o "voluntarismo" ao enfrentar a falta de planejamento e previdência do Estado brasileiro, o que o teria deixado "à beira de um ataque de nervos" (Cukierman, 2007, p.325-326).…”
Section: Considerações Finaisunclassified