Satisfaction, stress and burnout of nurse managers and care nurses in Primary Health Care

Abstract

Objective: To correlate the indicators of job satisfaction, factors of occupational stress and professional exhaustion among nurse managers and care nurses in Primary Health Care. Method: Descriptive, exploratory field study conducted in 45 units of Primary Health Care in Brazil. The following instruments were used for data collection: Sociodemographic Questionnaire, Work Stress Scale, Burnout Characterization Scale and the Job Satisfaction Questionnaire - S20/23. Results: Participation of 122 nurses (47.5% managers; 62.5% care), 32% had considerable stress levels, indicators of emotional exhaustion, dehumanization and disappointment at work in moderate to high levels. The indicator of satisfaction with the physical work environment did not show significance with variables of professional exhaustion, while satisfaction with hierarchical relations and intrinsic job satisfaction are strongly correlated. Conclusion: There is an association between organizational problems and working conditions that hinder nurses' work. Regardless of the position, job satisfaction is inversely proportional to burnout.

Estresse Em Trabalhadores Da Atenção Primária À Saúde Em Tempos De Pandemia Do Sars-Cov-2

“…Isso indica que maior Resistência e Exaustão se mantiveram relacionadas à maiores níveis de estresse antes e após a pandemia de Covid-19. Aliante (2021), em suas análises, obteve que os participantes, prevalentemente, se encontravam na fase de resistência e exaustão, o que apresentou conformidade com esta pesquisa.…”

“…Observou-se que menores níveis de estresse estão correlacionados a maior jornada de trabalho antes da pandemia, porém tal resultado não foi estatisticamente significativo (r = -0,20; p < 0,208) (Tabela 3). Lacerda (2016 apud CARLOS, 2018) e Oliveira et al (2021) constataram que a carga horária de trabalho pode resultar em estresse, considerando os vários papeis que devem exercer e as exaustivas funções.…”

“…Conforme os estudos encontrados, foi possível observar que os resultados revelaram que os indivíduos estudados com faixa etária entre 30 e 45 anos, casados, predominantemente, mulheres, da categoria de Enfermagem. Estes achados assemelham-se aos estudos de Silva e Barros (2015), Lima, Gomes e Barbosa (2020), Oliveira et al(2021) eSantos et al (2021), os quais contemplaram a percepção do estresse dos trabalhadores da saúde em Dourados (MG); qualidade de vida no trabalho e nível de estresse dos profissionais da atenção primária; e o estresse no trabalho em enfermeiros da atenção primária à saúde e impactos da pandemia em profissionais da saúde da baixada maranhense, respectivamente.Com relação à renda familiar foram encontrados dados que diferiram dos resultados desta pesquisa, tendo em vista que a variabilidade é entre 2 e 5 ou até 5 salários mínimos (UENO; BOBROFF;MARTINS, 2017;MEIRELES et al, 2018;OLIVEIRA et al, 2021).A tabela 2 apresenta a pontuação média, mínima e máxima dos participantes nos domínios do Teste de Nível de Estresse (mensura o estresse antes da pandemia), a Escala de Estresse Percebido (mensura o estresse após a pandemia) e o Inventário deESTRESSE EM TRABALHADORES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TEMPOS DE PANDEMIA DO SARS-COV-2 DOI: 10.29327/213319.22.3Sintomas de Stress, além dos dados sociodemográficos. De tal modo, foram expostas as médias do tempo na função (anos) (M = 11,14; DP = 9,56), do tempo de trabalho na organização (anos), (M = 10,51; DP = 9,06), e da jornada diária de trabalho (horas) (M = 8,47; DP = 5,31).…”

“…O estresse é um fenômeno intrínseco aos seres humanos e é necessário para que haja a adaptação às mais diversas situações em que as pessoas são confrontadas (UENO; BOBROFF;MARTINS, 2017; SÁ et al, 2018). Em consonância com Lima, Gomes e Barbosa, (2020); Santos et al(2021), a partir de suas investigações sobre qualidade de vida no trabalho e nível de estresse dos profissionais da atenção primária e, estresse no trabalho de enfermeiros da atenção primária à saúde, respectivamente, observaram que o tempo de trabalho é superior há 10 anos. Entretanto, apenasSantos et al (2021), constataram que a jornada de trabalho é maior que 8 horas diárias.Quantoao Inventário de Sintomas de Stress, o qual faz referência aos fatores externos e internos que causam o estresse nos trabalhadores, este se subdivide em três fases: Alerta, Resistência e Exaustão.…”

Os Desafios Da Equipe De Enfermagem No Processo De Trabalho No Enfrentamento Do Sars-Cov-2

“…De acordo com a revisão sistemática realizada porBannwart et al, (2020) a equipe de enfermagem diante da pandemia, vivencia concomitantemente com a vida pessoal, em que precisa É sabido que no início da pandemia, considerada ainda nova, protocolos foram reestruturados quase que mensalmente pelo Ministério da Saúde, rotinas diárias eram alteradas, tudo isso, fazia com que a equipe fosse forçada a adaptar-se às mudanças constantes, com pouco tempo para capacitações visto que a quantidades de casos e internações eram constantes.Inevitavelmente o aumento dos níveis de estresse e medo entre os colaboradores, gestores em enfermagem foram obrigados a adaptarem-se a isso tudo que está acontecendo e desenvolver capacidades de liderar de forma ativa e presente, conseguindo detectar características e formas de intervenção com seus liderados para que mantivesse a harmonia e bom atendimentos aos pacientes.Por muitas vezes, o gestor era obrigado a oferecer atendimento psicológico através da própria instituição, afastamento, e principalmente identificando as carências de todos os profissionais que estivessem sob sua liderança, com a ideia de oferecer o apoio necessário(GARCIA & MARZIALE, 2021).…”