Catheter-associated urinary tract infection: why do not we control this adverse event?

Abstract

Objective: To identify factors related to the occurrence of urinary tract infection associated with urinary catheter use. Method: A longitudinal, retrospective cohort study carried out by analyzing the electronic medical records of patients admitted to an intensive care unit of a high-complexity hospital from July 2016 to June 2017. Demographic and clinical data were analyzed by descriptive and analytical analysis. Results: The incidence density of urinary tract infection related to urinary catheter use was 4.8 per 1000 catheters/day, the majority (80.6%) with no indication for catheter use, and there was no prescription for insertion and/or maintenance in 86.7%. The mean time between catheter insertion and infection diagnosis was 11.3 ± 6.3 days (6 to 28 days). Statistically significant factors (p < 0.001) related to urinary infection linked to catheter use were hospitalization time in the unit (16.7 ± 9 days), catheter permanence time (12.7 ± 6.9 days), and the use of antimicrobials in the intensive care unit (8.6 ± 6.3 days). Conclusion: The association of indication absence and the record of the need for maintenance possibly potentiated the occurrence of urinary tract infection associated to catheter use.

Incidentes associados ao cateterismo vesical de demora em pacientes hospitalizados: revisão integrativa

“…Esta se refere a uma infecção com alto potencial preventivo, sugerindo a necessidade de intervenções educativas, com o objetivo de capacitar profissionais, com vistas à prevenção e promoção da saúde. (Campos et al, 2016;Oliveira et al, 2010) Mediante estudos apresentados por Mota et al (2019) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2017) a idade avançada, sexo feminino, disfunções anatômicas e doenças subjacentes severas estão entre os principais fatores de risco associados ao incidente Research, Society and Development, v. 9, n. 8, e41985115, 2020 (CC BY 4.0…”

“…Uma única cateterização apresenta risco de 1 a 2% de desenvolver ITU e está associada ao risco cumulativo de 5% ao dia (Conterno et al, 2011;Mazzo et al, 2011;Departamento of Health, 2001) De acordo com Oliveira e Silva (2010) e Mota et al (2019), o uso do CVD é tido como o maior condutor das ITU, apresentando uma taxa aproximada de 80% e responsável por 35% a 45% de todas as infecções adquiridas no ambiente hospitalar. Do mesmo modo, para Mazzo et al (2011) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2017), a proliferação bacteriana começa após a instalação do cateter, numa proporção de 5-10% ao dia, contatandose presente em todos os pacientes ao final de quatro semanas, a princípio, os agentes etiológicos responsáveis por essas ITU costumam pertencer à microbiota do paciente.…”

Avaliação do bundle de uso de cateter vesical de demora

“…Para realizarmos a vigilância epidemiológica, utilizamos os Bundles que são criados e embasados em literatura científica e vem a fim de estabelecer conjuntos de medidas e ações que devem ser realizadas com objetivo de sistematizar técnicas corretas e melhoras a qualidade de assistência de enfermagem visando como resultado final evitar a infecções de vias urinaria por meio de cateter vesical de demora (Mota & Oliveira, 2019a).…”

“…O Bundle do cateter vesical é estruturado da seguinte forma: técnicas assépticas, tempo de inserção da sonda, indicação clínica, esvaziamento da bolsa coletora quando atingir o nível recomendado e fixação correta da mesma para ambos os sexos (Mota & Oliveira, 2019a).…”

Benchmarking De Indicadores De Qualidade E Dimensionamento De Pessoal De Enfermagem Entre Unidades Hospitalares

“…Benchmarking de indicadores de qualidade e dimensionamento de pessoal de enfermagem entre unidades hospitalares prolongado e distal, classificam-se como seguros (adequados). Assim, a não conformidade para fixação do cateter da sonda, classificada como insuficiente, constitui-se como risco de evento adverso, tendo relação estreita com a chance de tração do cateter vesical, podendo ocasionar traumas na uretra durante a mobilização do paciente, além de migração ascendente de patógenos ao haver a movimentação do cateter para a bexiga, situações que aumentam significativamente o risco de infecção do trato urinário (18) .…”