Efeito da radioterapia na função pulmonar e na fadiga de mulheres em tratamento para o câncer de mama

Abstract

O presente estudo comparou a função pulmonar e a fadiga de mulheres antes e após a radioterapia (RT) adjuvante para tratamento do câncer de mama, e correlacionou a função pulmonar com a dose de radiação e fadiga. Foi conduzido um estudo observacional longitudinal envolvendo 20 mulheres. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria (ClementClarke®) e manovacuometria (GlobalMed®, modelo MVD 300), e a fadiga pelo Functional Assessment of Cancer Therapy Fatigue (FACT-F). Todas as avaliações foram realizadas antes da primeira sessão e uma semana após o término da RT adjuvante. Para a análise estatística foram utilizados os testes Wilcoxon Signed Rank Test e correlação de Spearman, adotando-se nível de significância p<0,05. Na espirometria, encontrou-se redução significativa da capacidade vital forçada (23,52%), do volume expiratório forçado no primeiro segundo (26,23%) e do pico de fluxo expiratório (10,12%) (p=0,001). As pressões expiratórias e inspiratórias máximas também diminuíram significativamente (25,45 e 32,92%, respectivamente). Observou-se diminuição significativa do bem-estar físico e do bem-estar funcional, e um aumento significativo da fadiga no FACT-F (p=0,001). Não foram observadas correlações entre as variáveis da função pulmonar com a dose de radiação e fadiga. Em curto prazo, a RT promoveu redução na função pulmonar, mas a mesma permaneceu próxima à normalidade para a amostra estudada. Observou-se aumento significativo da fadiga e diminuição dos escores dos domínios bem-estar físico e funcional.

Effects of Breast Cancer and Type 2 Diabetes Mellitus on Pulmonary Volumes and Pressures in Adult Women

“…They observed that the MIP diminished in patients with poor GC, and increased in those with good GC; however the difference between the two groups was not significant (p = 0.091). The MEP diminished both in patients with poor GC and those with good GC; again the difference between the two groups was not significant (p = 0.719) [22]. The results obtained also showed a diminution of the MIP and MEP of the BC group in comparison with the CG, however this was not significant.…”

Estudo das Pressões Respiratórias Máximas após Exposição à Radioterapia de Mama em Mulheres: um Estudo-Piloto

“…A recent study 10 has shown that this reduction occurs and is associated with other respiratory changes: decreased thoracic and xiphoid mobility and reduced maximal expiratory pressure within three months of treatment termination in women with conservative breast surgery. The study of Santos et al 13 showed a reduction in MRP measurements after radiotherapy, however its sample consisted of mastectomized women, unlike the present study, which analyzed only women who were submitted to conservative surgery.…”

“…However, the majority of the researches do not include the use of manuovacuometry to detect respiratory muscle changes. As has been observed, few studies analyzed prospectively the functional modifications of the respiratory muscles using the evaluation of MRP before and after radiotherapy in breast cancer patients [10][11][12][13][14] .…”

“…Since then, other authors have conducted researches of the MRP in different countries with healthy people [4][5][6] and in pathological conditions 7,8 . Considering the studies with breast cancer patients, scarce literature reporting postoperative strength assessments of the respiratory muscles in post-surgery [8][9] and after radiotherapy [10][11][12][13][14] were found.…”

Efectos del tratamiento con quimioterapia y radioterapia concomitante sobre los volúmenes pulmonares en mujeres con cáncer de mama en Talca, Chile

“…18 De acuerdo con lo anterior, se espera que la función pulmonar sufra diversas alteraciones luego de la irradiación debido a la pérdida de neumocitos (agentes tensioactivos) y a la aparición de edema en la membrana basal. 19 Este patrón restrictivo de las vías aéreas se caracteriza por una disminución de los volúmenes pulmonares y las capacidades pulmonares. Capacidades dentro de las que se encuentra la CI, la cual se define como la máxima cantidad de aire que puede ser inhalada desde la capacidad residual funcional 20 y tiene una relación directa con la práctica de ejercicio físico.…”