tuberculose, como cortiços (39,6%), ocupações (7,5%) ou em situação de rua (43,4%); 62,2% tinham renda familiar mensal menor que um salário mínimo; 37,8% não tinham ocupação e importante parcela desenvolvia trabalhos esporádicos, com baixa qualificação; ressalta-se que 26,6% deixaram de trabalhar, após o início dos sintomas. Quanto aos profissionais entrevistados, 30,0% eram agentes comunitários de saúde, 30,0% eram auxiliares de enfermagem, 5,0% eram técnicos de enfermagem, 22,5% eram enfermeiros e 12,5% eram médicos. Quanto ao acesso, os principais pontos de estrangulamento foram: a restrição de benefícios; o número diminuído de visitas domiciliarias; dificuldade no encaminhamento para outros serviços, quando necessário; e oferecimento reduzido de informações acerca de outros problemas de saúde. Quanto ao vínculo, de modo geral, os entrevistados apontaram que se efetiva, destacando-se que, quanto menor a qualificação do trabalhador, mais importante é sua relação com os usuários. Quanto à adesão, os usuários apontaram que ocorre em função da motivação para a melhoria das condições de vida, para a recuperação da auto-estima e que os incentivos (cesta básica, vale-transporte e lanche) são importantes neste processo. Conclusão: ainda que o acesso e o vínculo se operacionalizem na região estudada, os resultados deste estudo apontam para a necessidade de aprimoramento da organização e do desempenho dos serviços de saúde da região, com o sentido de contribuir para a adesão ao tratamento e para o controle da tuberculose. Unitermos: acesso aos serviços de saúde, tuberculose, cooperação do paciente, cuidados primários de saúde Bataiero, MO. Access, bonding and adherence to tuberculosis treatment: organizational and effectiveness dimensions of health services.