“…Oliveira et al [2014] defendem que a interação física deve fugir do "reducionismo experimentalista", ter valor e objetivos educacionais e levar a interações de outros tipos, como a cognitiva e a estético-afetiva [Linn e Thier, 1975;Thier e Linn, 1976;Calton, 1998;Heath e vom Lehn, 2008], interações, essas, chamadas de "minds-on" e "hearts-on", por Wagensberg [2000], Wagensberg [2005] e Wagensberg [2006]. Assim sendo, a experimentação em ações e produtos de divulgação científica implica provocar fenômenos, mesmo que de modo artificial, por meio de instrumentos, possibilitando o teste e reflexão sobre hipóteses e contribuindo diretamente para a produção de conhecimento [Barry, 1998;Chinelli, Pereira e de Aguiar, 2008]. As propostas de atividades interativas em divulgação científica também argumentam a importância do uso múltiplo, istoé, uso simultâneo por mais de uma pessoa facilitando a coparticipação e a interação de diversos atores sociais, como grupos familiares, escolares e/ou de pessoas desconhecidas ou entre visitantes e mediadores institucionais.…”