Avaliação e intervenções relacionadas à dor em crianças na sala de recuperação anestésica

Abstract

No período pós-operatório de pacientes pediátricos, pode ocorrer dor aguda de intensidade variável, e cabe aos enfermeiros e médicos avaliar e tratar a dor, ajudando as crianças a vivenciarem esta situação da forma menos traumática possível. Os objetivos deste estudo foram avaliar a incidência de dor e alterações dos parâmetros vitais, em crianças préescolares no pós-operatório imediato de cirurgias gerais, identificar os analgésicos prescritos e administrados no tratamento da dor, durante sua permanência na sala de recuperação anestésica (SRA). MÉTODO: Pesquisa de campo, descritivo-exploratória, prospectiva e quantitativa, com 32 crianças submetidas a cirurgias gerais e internadas na SRA de um hospital particular de São Paulo. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do gênero masculino, com idade predominante de 4 anos. As cirurgias mais realizadas foram adenoamigdalectomia, postectomia e adenoidectomia, sob anestesia geral e os analgésicos mais prescritos foram dipirona e paracetamol. Apenas duas crianças tiveram dor durante sua permanência na SRA, sendo medicadas com paracetamol e nalbufina, com regressão total da dor. CONCLUSÃO: A incidência de dor no pós-operatório imediato foi baixa, não havendo alterações significativas nos parâmetros vitais. Descritores: Criança, Dor pós-operatória, Medição da dor, Período de recuperação da anestesia, Sala de recuperação.

Conceptual and operational definitions of the components of the nursing diagnosis Acute Pain (00132)

“…Regarding language, ten studies were in English 20 - 21 , 23 , 25 - 26 , 30 - 31 , 33 - 35 , four in Portuguese 24 , 28 - 29 , 32 and two in Spanish 22 , 27 . Six studies were conducted in Brazil, two in Germany and Canada and the others in China, Colombia, South Korea, the Netherlands, Italy and Malaysia.…”

“…In addition, several self-report instruments were used, such as the visual numeric scale 20 , 23 , 25 , 28 - 29 , the analog scale 30 , 32 and the McGill Pain Questionnaire 29 . Some specific instruments were also used to assess pain in the articles selected: the PAINAD (Pain Assessment in Advanced Dementia) 26 was used for patients with dementia, the FLACC (Faces, Legs, Activity, Cry, and Consolability) 21 , the CHIPP (Children’s and Infants’ Postoperative Pain) 21 and the CHEOP (Children’s Hospital of Eastern Ontario Pain) 21 for children and PBAT (Pain Behavior Assessment Tool) 34 and CPOT (Critical-Care Pain Observation Tool) 27 , 34 , both observational tools, were used for patients who couldn’t communicate.…”

“…The evidence levels 12 varied between level III (evidence from well-designed controlled trials without randomization) 23 , level IV (evidence from cohort or case-control studies) 15 - 16 , 18 , 22 , 27 - 28 , level V (evidence from systematic review of descriptive and qualitative studies) 20 , 23 ) and level VI (evidence from a single descriptive or qualitative study) 13 - 14 , 17 , 19 , 21 , 25 - 26 .…”

“…Self-report of pain characteristics using standardized pain instrument (e.g., McGill Pain Questionnaire, Brief Pain Inventory) - Conceptual definition: It is a subjective evaluation 20 in which the person in pain 14 ) makes a verbal report 13 ) characterizing aspects of their pain other than intensity: location 32 , quality 18 , 28 , 30 , 32 - 33 , duration 28 , improvement and worsening factors 32 , factors associated 32 , affective influence 28 ; Operational definition: Verbal report of conscious and minimally verbal person 33 , requested to evaluate their pain regarding location, quality, duration, improvement and worsening factors and affective influence, using standardized scales appropriate for their age group/clinical condition and translated and validated in Brazil.…”