Parturient perineal distensibility tolerance assessed by EPI-NO: an observational study

Abstract

Objective:To determine how parturient women tolerate the use of a perineal distensibility assessment technique using the EPI-NO device.Methods:An observational study with a total of 227 full-term parturient women was performed. During the evaluation with EPI-NO, parturient patients were asked about their sensation of discomfort. The degree of discomfort was measured using the Visual Analogue Scale, with a score from zero to 10. The Mann-Whitney test was applied to assess perineal distensibility measured by EPI-NO and the degree of discomfort caused by the test according to parity. The relation between perineal distensibility and discomfort was analyzed by using the Spearman correlation test (r).Results:The test with EPI-NO caused only slight discomfort (mean Visual Analogue Scale of 3.8), and primiparous women reported significantly greater discomfort (mean Visual Analogue Scale of 4.5) than did multiparous (mean Visual Analogue Scale=3.1), with p<0.001 women. A negative correlation was observed, in other words, the greater the perineal distensibility on the EPI-NO, the lower the pain reported by the patients (r=-0.424; p<0.001).Conclusion:The assessment of perineal distensibility with EPI-NO was well tolerated by the parturient women.

Análise crítica sobre a utilização do Epi-No na gestação e parto

“…Quando o objetivo é o alongamento da musculatura do assoalho pélvico e preparação para o parto (classificado como treinamento) os estudos investigaram a relação entre a utilização do dispositivo e diminuição das taxas de episiotomia e lacerações perineais de acordo com Kovacs et al 14 , Kok et al 15 , Ruckhäberle et al 16 , Shek et al 17 , Kamisan et al 8 . Já a avaliação da distensibilidade da musculatura do assoalho pélvico (classificada como avaliação) em gestantes e parturientes está relacionada com a justificativa ou não a necessidade de episiotomia segundo Petricelli et al 18 , Kubotani et al 19 , Nakamura et al 20 e Zanetti et al 2 .…”

“…A idade gestacional de início da utilização do dispositivo Epi-No para treinamento foi de 37 semanas, com período de aplicação variando entre uma vez ao dia durante quatorze dias, por quinze minutos [14][15][16] ; duas sessões de vinte minutos por dia até o parto 17 ; e duas vezes ao dia durante vinte minutos totalizando a média de utilização de quatorze dias 8 . Quando utilizado como método de avaliação o teste foi realizado uma única vez e a partir de 20 semanas de gestação a até o período de dilatação (trabalho de parto) 2,[18][19][20] .…”

“…O Epi-No foi desenvolvido com o objetivo de treinar a musculatura perineal durante a gestação para reduzir as lesões do assoalho pélvico e a incidência de episiotomia durante o período expulsivo do parto. Alguns estudos vêm sendo desenvolvidos para verificar a eficácia deste recurso para redução da segunda fase do trabalho de parto, taxas de episiotomia, lacerações perineais, ansiedade, analgesia intraparto e índice de Apgar maior no primeiro minuto de vida 8,9,[14][15][16][17][18][19][20] . Trata-se de um equipamento que pode ser vendido sem prescrição e consta em seu manual que o mesmo é de fácil utilização, e que a gestante pode usá-lo sozinha 9 .…”

Prevenção de lacerações perineais e episiotomia: evidências para a prática clínica

“…However, in relation to the episiotomy, there was a greater proportion of its performance by the medical professional. 12 In a comparative study, 37% (n = 75) of the follow-up performed by an obstetrician nurse, and 10.2% (n = 98) of the medical follow-up were observed in the practice of medical professionals and obstetricians. In addition, primary care lacerations (59.3%), a lower proportion of lacerations in the 2nd degree (22.2%) predominated, and severe traumas (3rd and 4th grades) were not observed.…”

“…These results demonstrate that the obstetrical nurses tend to be less involved in the followup of usual risk pregnancies, and greater concern and care with the female perineum, restricting the practice of episiotomy. 12 In a study conducted in Israel, there was a comparison of 168,077 deliveries with and without episiotomy and its association with critical situations. The research pointed to a significant association between the performance of mid-lateral episiotomy and the occurrence of severe lacerations (3rd and 4th degrees).…”