“…Nesse sentido, as práticas de inovação incorporam as premissas da sustentabilidade, pois, além do desenvolvimento de novos produtos e serviços, da satisfação das necessidades do cliente, da criação de vantagens competitivas para as empresas e demais medidas de desempenho daí decorrentes, devem levar em consideração questões como o consumo de energia, degradação do meio ambiente, aproveitamento racional dos recursos naturais e matérias-primas, geração de resíduos, poluição, dentre outros, qualificando novas formas de inovação, denominadas inovações ecológicas, sustentáveis, ambientais ou "verdes". Tomando-se Brundland (1987) como um dos referenciais de partida, constata-se que são recentes as questões de pesquisa e os estudos organizacionais relacionados às inovações ambientais, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, dentre os quais podemos exemplifi car: i) a relação entre as inovações ambientais como fontes de vantagem competitiva e incremento da competitividade (PORTER; VAN DER LINDE, 1995a;1995b;NIDUMOLU;PRAHALAD;RANGASWAMI, 2009;SEVERO et al, 2015); ii) a adequação dos modelos de negócios das práticas sustentáveis (FADHILAH;RAMAYAH, 2012;OECD, 2012;LÜDEKE-FREUND, 2013); iii) ecoefi ciência nas práticas de negócios, incluindo produção sustentável, análise do ciclo de vida e gestão verde da cadeia de suprimentos (WBCSD, 2000;GMELIN;SEURING, 2014;OECD, 2009b;SEMAN et al, 2012); iv) desenvolvimento de novos produtos sustentáveis (BAUMANN et al, 2002;HUANG;WU, 2010;MEDEIROS et al, 2012;GMELIN;SEURING, 2014).…”