Não há como negar a urgência de políticas públicas efetivas para a parcela da população jovem de casas de acolhimento que, ao completarem dezoito anos, precisam construir uma vida independente. Há alguns projetos de lei que se consolidam como o locus de reflexão, contemplado neste estudo. Ao nos relacionamos com a educação não formal, este estudo está fundamentado por teóricos como Gohn (2011), Freire (2022) e Catini (2021). É comum a investigação desta temática no campo da psicologia, mas as ações devem ser construídas a partir de ideias interdisciplinares. Assim, o objetivo geral, parte do pressuposto de: compreender o contexto de desabrigamento partindo de políticas públicas a fim de potencializar ações psicossociais a partir de uma educação não formal humanizadora. Este estudo caracteriza-se como bibliográfico, além de uma análise documental de projetos de leis sobre possíveis caminhos para os jovens egressos dos sistemas de acolhimento. Embora haja alguns projetos para amparo material aos jovens, identificou-se uma falta de preocupação com as concepções psicológicas. A falta de uma estrutura familiar para discussões de projetos de vida pode ser um desafio para os jovens adultos que precisam se estruturarem de modo solo.