O Trieb de Freud como instinto 2: agressividade e autodestrutividade

Simanke, Richard Theisen

doi:10.1590/s1678-31662014000300003

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“…O próprio Trieb é já um conceito "duplo", ele mesmo marca a instabilidade de uma dualidade incontornável. Não é em vão, também, que haja tanto debate a respeito de sua melhor tradução para o português: se, por um lado, costumou-se hoje vertê-lo por "pulsão" (encontram-se defesas bem fundamentadas dessa opção tradutória em Silveira, 2014, e Tavares, 2011, por outro lado há uma tentativa muito coerente de retornar ao "instinto", ressaltando-se o "naturalismo escancarado" de Freud (Simanke, 2009a, p. 111), por parte de Simanke (2009aSimanke ( , 2009bSimanke ( , 2014aSimanke ( , 2014b e Paulo César de Souza, para citar dois exemplos. Sobre a natureza fronteiriça do discurso freudiano (sempre em contato limiar com a biologia), tomo a liberdade de remeter a um artigo meu que versa especificamente sobre isso (Souza, 2021).…”

Section: IIunclassified

A casa em chamas e o salto do leão: Freud e a dicotomia continuidade-descontinuidade

Souza

2022

Cad. filos. alem.

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Este artigo tenta compreender o papel de certas analogias, símiles e metáforas dentro da teoria freudiana, em especial no seu ensaio de 1937, Die endliche und die unendliche Analyse. Nele, há figuras que não participam de verdadeiros “raciocínios por analogia”, mas fazem cortes descontínuos no texto. A ideia é, então, estudá-las segundo a dicotomia continuidade-descontinuidade, segundo a categoria do que acaba (endlich) e do que não acaba (unendlich). Vemos a imagem, contrapondo-se ao conceito, entrar no texto precisamente na demarcação de limites: entre o analítico e o inanalisável, entre o psíquico e o biológico, entre a análise e a vida.

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Section: IIunclassified

A casa em chamas e o salto do leão: Freud e a dicotomia continuidade-descontinuidade

Souza

2022

Cad. filos. alem.

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“…Não tencionamos defender a tradução de "Trieb" por "instinto", como se a palavra latina fosse completamente suficiente ou plenamente adequada (coisa que ela não é). Um amplo balanço das semelhanças e diferenças das duas palavras já foi feito, à exaustão, por Hanns (1996: 338-346) em seu dicionário já citado; ademais, uma clara e elegante defesa desse tipo já foi feita por Richard Simanke (2014a;2014b), em dois artigos. Ao cabo de nossa análise, "instinto" emergirá como uma possível tradução, apenas parcialmente adequada.…”

unclassified

Freud, tradutor do instinto

Souza

2022

Pandaemonium ger. (Online)

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Neste artigo, pretendemos reavaliar a querela tradutória em torno do Trieb freudiano. Primeiro, destacamos trechos em que Freud, ao citar Frazer, Trotter e Le Bon, traduz o termo “instinct” ora por “Instinkt”, ora por “Trieb”, de forma indiferenciada. Também retomamos a tradução que Freud fez de livros de Bernheim, em que emprega “Instinct” para traduzir o “instinct” francês. Na segunda seção do artigo, abordamos criticamente a opção tradutória hoje mais aceita no Brasil: “pulsão”. Esboçamos uma pequena história dessa escolha tradutória, tendo em vista que, enquanto Freud era vivo, ele jamais se opôs ao uso de “instinto”. A escolha por “pulsion” (arcaísmo obsoleto por séculos) ocorreu primeiramente na França, porém não somente por motivos etimológicos ou semânticos, pois também fez parte de toda uma reinterpretação (antinaturalista) da teoria freudiana. O termo “pulsion” – de certa forma o epicentro vocabular dessa releitura francesa – disseminou-se, tornando-se uma verdadeira visão consolidada, aceita tacitamente por boa parte dos tradutores de Freud não só na França, como no Brasil, na Argentina, na Itália. A partir de considerações teóricas sobre o estatuto do Trieb na teoria freudiana, e munidos dos fatos tradutórios discutidos na primeira seção do artigo, esboçamos então uma crítica ao uso de “pulsão”.

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“…A variabilidade do objeto é o que confere à instintualidade humana sua peculiaridade em relação ao reino animal. Uma discussão interessante sobre os termos pode ser encontrada em (R. Simanke, 2014a) e (R. Simanke, 2014b). desencadeada por um conflito psíquico, leva o ego a adotar como defesa o mecanismo de repressão.…”

Section: Contextualização Da Angústia Em Freudunclassified

A concepção de agonias impensáveis e sua relação com a etiologia das psicoses na obra de D. W. Winnicott

Piña¹

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pela generosidade em me orientar para que eu pudesse encontrar as minhas próprias habilidades como pesquisadora, além de todo o aprendizado que pude absorver em nossas reuniões e em seus seminários e palestras.Ao Prof. Dr. João Paulo Barretta, minha gratidão pela disponibilidade em me acompanhar nos últimos anos, zelando pelo meu desenvolvimento, o qual este trabalho traduz em alguma medida. Grata, ainda, por ser meu interlocutor nos assuntos pertinentes à dissertação e pelos esclarecimentos teórico-clínicos valiosos, que espero ter contemplado no decorrer do texto. À Prof. Dra. Ivonise Motta, pela apreciação de meu trabalho e pela atenção dispensada. Grata por sua disponibilidade e interesse.Aos dois, Profª. Dra. Ivonise e Prof. Dr. João Paulo, que também compuseram a banca no meu exame de qualificação, agradeço pelos apontamentos e sugestões, que tanto acrescentaram ao meu trabalho. À Maria Beatriz Rouco, pelo acolhimento e motivação nos encontros e supervisões que tivemos ao longo desse período. Grata pela atenção com que tem me acompanhado e pela leitura e comentários ao meu texto que me ajudaram a aprimorá-lo. À Regina Gromman e à Alice Wilmers Bei, grata pela atenção na leitura desse trabalho e aos comentários realizados, bem como pela troca de conhecimentos nos grupos de estudos de casos clínicos em Psicanálise.

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O Trieb de Freud como instinto 2: agressividade e autodestrutividade

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A casa em chamas e o salto do leão: Freud e a dicotomia continuidade-descontinuidade

A casa em chamas e o salto do leão: Freud e a dicotomia continuidade-descontinuidade

Freud, tradutor do instinto

A concepção de agonias impensáveis e sua relação com a etiologia das psicoses na obra de D. W. Winnicott

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