“…Níveis de Hb A2 acima de 4% são suficientes para diagnosticar β-talassemia menor, embora alguns portadores tenham níveis entre 3,5 e 4% (MOSCA et al, 2009;COUSENS et al, 2010 Após o nascimento, a Hb F corresponde a menos 1% da hemoglobina total. Seu aumento é encontrado na persistência hereditária da hemoglobina fetal (PHHF), nas hemoglobinopatias S e C, nas interações entre as hemoglobinas variantes e nas β e δβ-talassemias; algumas condições adquiridas como doenças medulares malignas, anemia perniciosa, anemia aplástica e hipertireoidismo também podem elevar seus níveis (MELO-REIS et al, 2006;MOSCA et al, 2009;VAN DELFT et al, 2009 Estima-se que a α-talassemia afeta 5% da população mundial, sendo a mais comum de todas as desordens genéticas (VICHINSKY, 2010). No Brasil, estudos relatam que a deleção mais frequente para α-talassemia (-α 3,7 ) adentrou no país predominantemente com a vinda dos escravos africanos e, um número menor, com os portugueses e italianos (BORGES et al, 2001;CARDOSO;GUERREIRO, 2010).…”