Morphological variations and sexual dimorphism in Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) and Chelonoidis denticulata (Linnaeus, 1766) (Testudinidae)

Abstract

Chelonoidis Dcarbonaria and C. denticulata are two tortoises which are widely distributed Brazil. Although they occur sympatrically in different areas, C. carbonaria prefers open areas, while C. denticulata chooses forest areas. Significant morphological variations can be observed in these species due to the fact that they occupy a vast and environmentally diverse area. Data on shell shape of captive individuals reveal important differences between the two species, mainly in the plastron scutes, carapace width, and head length. Variation in shape is greater in C. carbonaria than in C. denticulata, which may be associated to a more elaborate and complex mating ritual. The shell shape in C. denticulata is more elongated than in C. carbonaria due to ecological habits. These aspects lead to a greater restriction in shape, limiting variation and dimorphism. In C. carbonaria, the shell opening is larger than in C. denticulata, which affords greater variation in shape. A more elongated shell facilitates movements of C. denticulata in densely forested areas. Yet, this characteristic reduces shell opening, lessening the possibilities of variation in form.Keywords: tortoise, carapace, plastron, shape.Variações morfológicas e dimorfismo sexual em Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) e Chelonoidis denticulata (Linnaeus, 1766) (Testudinidae) ResumoChelonoidis carbonaria e C. denticulata são duas espécies de jabutis com ampla distribuição no território brasileiro. Apesar de ocorrerem em simpatria em muitos locais, C. carbonaria apresenta predileção por áreas mais abertas e C. denticulata, por áreas de florestas mais densas. Por ocuparem extensa área com grandes variações ambientais, essas espécies apresentam grande variação nas características morfológicas. Dados da forma do casco de indivíduos cativos indicam importantes diferenças entre as espécies, principalmente nos escudos do plastrão, na largura da carapaça e no comprimento cefálico. Chelonoidis carbonaria apresenta maior variação da forma que C. denticulata, o que pode ser relacionado a um ritual de acasalamento mais elaborado e complexo. Chelonoidis denticulata possui corpo mais alongado que C. carbonaria, o que é atribuído aos seus hábitos; esse aspecto leva a uma maior restrição da forma, minimizando as possibilidades de variação do seu dimorfismo. A abertura no casco de C. carbonaria é maior que em C. denticulata, o que possibilita maior variação na forma. Um casco mais alongado facilita o deslocamento de C. denticulata em áreas de floresta densa, mas reduz a abertura desse casco, diminuindo as possibilidades de variação da forma.Palavras-chave: jabuti, carapaça, plastrão, forma.

Evidence for animal personalities in two Brazilian tortoises (Chelonoidis denticulatus and Chelonoidis carbonarius) and insights for their conservation

“…The main characteristics used to distinguish the two species are the inguinal scute form, the relationship between the femoral and humeral suture sizes and the growth form of the carapace and prefrontal scales (Barros et al, 2012). Head and limb colour is another trait commonly used to differentiate between the species; however, because of the wide variation in colour patterns, this characteristic may lead to misinterpretations.…”

“…For C. carbonarius, the sex ratio was 31 males for 28 females and for C. denticulatus, 23 males for 36 females. We measured the body mass of each individual, as well as another 13 morphological factors, using measuring tape (±1 mm): linear carapace length (LCL); curved carapace length (CCL); carapace width at the junction of the 5 th and 6 th marginal scutes (CW 5/6); carapace width at the junction of the 7 th and 8 th marginal scutes (CW 7/8); linear plastron length (LPL); curved plastron length (CPL); distance between axillary and inguinal scute (AX-IN); gular suture length (GSL); humeral scute width (HSW); width of suture between pectoral scute and abdominal scute (PS-AS); humeral suture length (HSL); femoral suture length (FSL) and inguinal scute width (ISW) (Barros et al, 2012). Finally, we estimated the body condition (BC) as the residuals from the regression of log (mass) on log (LCL) .…”

Plastral asymmetries in young European Pond Turtles, Emys orbicularis (Linnaeus 1758)

“…We examined six pairs of plastral scutes (gular, humeral, pectoral, abdominal, femoral, and anal) and seven median landmarks. The selection of landmarks was based on those used in previous studies (Davis and Grosse 2008;Bȃncilȃ et al 2012;Barros et al 2012). We determined the straight-line length of the carapace using digital measurements of each plastron and the accompanying scale (Regis and Meik 2017).…”

USO DE CERA ORTODÔNTICA NA RESTAURAÇÃO DA CARAPAÇA DE JABUTI- PIRANGA (Chelonoidis carbonaria) – RELATO DE CASO

“…No Brasil, 31 espécies de quelônios são registradas, apesar de duas espécies se destacarem por apresentarem ampla distribuição em todo o território nacional, no qual o jabuti-piranga (C. carbonaria) é encontrado do Nordeste ao Sudeste, já o jabuti-tinga (C. denticulata) habita áreas de florestas da Amazônia, Centro-oeste, e em menor escala, Região Sudeste (BARROS et al, 2012;VOGT et al, 2015;MOTA et al, 2018). Entretanto, o jabuti-piranga é uma das espécies de animais silvestres mais apreendidos em função do tráfico e da criação ilegal no Nordeste (MOURA et al, 2012).…”