Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidade de vida

Moccellin, Ana Silvia; Rett, Mariana Tirolli; Driusso, Patrícia

doi:10.1590/s1519-38292014000200004

Cited by 11 publications

(13 citation statements)

References 22 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…A IU atualmente é um problema de saúde pública por ser uma doença multifatorial que ocasiona transtornos físi-cos, psíquicos, sociais, pro ssionais, sexuais e econômicos, os quais interferem na qualidade de vida (QV) dos indiví-duos incontinentes [9][10][11] .…”

Section: Introductionunclassified

Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica

Mourão

Luz

Marques

et al. 2017

Estima

View full text Add to dashboard Cite

RESUMOIncontinência urinária é um problema de saúde pública por ser uma doença multifatorial que acomete, em termos, 27,6% das mulheres e 10,5% dos homens, refl etindo nas relações interpessoais, profi ssionais e sexuais. O estudo teve como objetivo caracterizar o perfi l sociodemográfi co, epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência uriná-ria atendidas em uma clínica ginecológica de um hospital universitário do Piauí. É uma pesquisa de campo do tipo exploratório descritiva e transversal, que foi realizada em setembro de 2015, mediante a aplicação de um formulário semiestruturado a 48 mulheres. A prevalência de incontinência urinária foi maior em mulheres com faixa etária entre 30 e 48 anos (52,1%), casadas (56,3%), pardas (72,9%) e com ensino fundamental incompleto (39,6%). Destacam-se como fatores de risco: consumo de cafeína (97,9%), cirurgia ginecológica (87,5%), infecção urinária (62,5%) e prática de atividade física (56,3%). O tempo de início da doença foi entre um e cinco anos (43,8%), com episódios de perda de urina ao espirrar (89,6%), ao tossir (83,3%) e antes de chegar ao banheiro (75%). Tais mulheres adotaram como atitudes comportamentais fi car próximas ao banheiro (54,2%) e fazer uso de absorventes ou de forros (41,7%). Apenas 33,3% procuraram um médico, 35,4% receberam orientações sobre a doença, 25% conheceram o diagnóstico médico e 12,5% realizaram algum tipo de tratamento. O estudo possibilitou conhecer a realidade das mulheres com incontinência urinária que buscam assistência à saúde em um hospital universitário, com resultados que se aproximam de estudos anteriores sobre a temática. DESCRITORES: Incontinência urinária. Fatores de risco. Enfermagem. Estomaterapia. ABSTRACTUrinary incontinence is a public health problem because it is a multifactorial disease that aff ects 27.6% of women and 10.5% of men. Thus, it refl ect in interpersonal, professional and sexual relations. The study aimed at characterizing the sociodemographic, clinical and epidemiological profi le of women with urinary incontinence cared at a gynecological clinic of a university hospital in Piauí, Brazil. It is a descriptive exploratory fi eld research, carried out in September 2015, by applying a semi-structured form in 48 women. The prevalence of urinary incontinence was higher in women aged between 30 and 48 years old (52.1%), married (56.3%), brown (72.9%) and with incomplete primary school educational

show abstract

Section: Introductionunclassified

Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica

Mourão

Luz

Marques

et al. 2017

Estima

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…However, it is known that other factors such as social support and emotions can also have a negative effect on QOL during the pregnancy cycle, regardless of whether or not a urinary complaint [11]. Even though for pregnant women with urinary incontinence, the loss of urine do not seriously affect their life, but it affects their physical, mental and social domains of QOL, causing discomfort/anxiety [16].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…Even though for pregnant women with urinary incontinence, the loss of urine do not seriously affect their life, but it affects their physical, mental and social domains of QOL, causing discomfort/anxiety [16]. Women with urinary symptoms feel a greater need for care and health information and are impacted in various areas of social, emotional, sexual activity, worsening of general health perception, and the sleep/disposal areas and limitations of daily activities that get the worst scores, and have little participation in leisure activities [11] negatively affecting their QOL [4] [17].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

See 1 more Smart Citation

Urinary Incontinence in Pregnant Women: Integrative Review

Martins¹,

Pinheiro²,

Aquino³

et al. 2016

OJN

View full text Add to dashboard Cite

Objective: To characterize the scientific production related to the impact of urinary incontinence on quality of life of pregnant women. Method: An integrative review carried out from September 2014 to May 2015. The search was conducted in six databases, and a final sample of seventeen publications was presented. The data were presented in tables. Results: Incontinence related factors are: Being older, second pregnancy, multiparity, constipation, smoking, and obesity. Stress incontinence is the most occurring in pregnant women, causing an adverse impact on quality of life. Discussion: It is for health professionals who try to create effective coping strategies for minimizing consequences generated by the accidental loss of urine. Conclusion: Urinary incontinence affects the mother's life, resulting in social, behavioral, physical and emotional harm, taking this woman to be excluded from society and feel insecure about their health.

show abstract

“…A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina e é considerada um relevante problema de saúde pública atualmente³. Nas mulheres, a incontinência apresenta grande impacto na qualidade de vida, interferindo também no intercurso sexual e nas atividades básicas da vida diária 4 . Uma revisão sistemática da literatura realizada com 22 artigos de estudos brasileiros identificou uma prevalência de IU variando de 5,8% a 72% 5 .…”

Section: Introductionunclassified

Incontinência urinária e sua relação com variáveis obstétricas

Silva

2019

Saúde (Sta. Maria)

View full text Add to dashboard Cite

O estudo objetivou determinar a prevalência da incontinência urinária (IU) na gestação e identificar sua associação com variáveis obstétricas. Estudo transversal em que foram incluídas gestantes com rotina de pré-natal, na faixa etária de 18 e 35 anos, com gestação de baixo risco e no segundo ou terceiro trimestre. Foram utilizados o questionário sociodemográfico e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. As gestantes foram agrupadas de acordo com a presença ou não de sintomas de perda urinária. Os testes estatísticos utilizados foram o Teste de Fisher e Mann-Whitney. Prevalência de IU foi 36,7%. Na análise bivariada, não foi encontrada nenhuma associação significativa entre as variáveis obstétricas e a IU, porém na análise das variáveis contínuas, houve associação significativa entre paridade e IU. É necessária atuação dos profissionais da saúde no combate a IU no período gestacional, identificando os possíveis fatores de risco para o aparecimento dessa patologia.

show abstract

Incontinência urinária na gestação: implicações na qualidade de vida

Abstract: Objectives

Cited by 11 publications

References 22 publications

Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica

Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica

Urinary Incontinence in Pregnant Women: Integrative Review

Incontinência urinária e sua relação com variáveis obstétricas

Contact Info

Product

Resources

About