O paternalismo e o juramento hipocrático

Abstract

É dito e comumente aceito que tradição do paternalismo médico remonta ao juramento hipocrático. Esse paternalismo é tido como uma das manifestações de uma relação assimétrica entre médico e paciente. Ao estudar alguns dos escritos Hipocráticos, obtiveram-se referências relativas ao respeito do enfermo pelo médico que incluía o diálogo e a sua educação como elementos necessários a tal relação e a equilibrar beneficência e autonomia. Tais evidências se enraízam na noção pré-socrática de natureza (phýsis) enquanto representação da divindade na regulação de todos os movimentos universais. O Juramento preconiza a abstenção de toda a injustiça e a administração do regime de vida conforme o juízo do médico. È possível concluir que a assistência médica ao enfermo foi concebida no contexto da incapacidade do autoconhecimento do doente e da impossibilidade do mesmo se esclarecer sem auxílio do médico e que este aperfeiçoava a natureza (phýsis) em seus movimentos ignorantes e azarosos, saneando-os através de uma razão suficiente (logismós). O paternalismo da natureza (phýsis) era moderado e refletiu-se na arte médica hipocrática.

Hippocratic Oath: a critical analysis

“…The lack of patient participation came to be considered a strong sign of medical paternalism which Hippocrates represented, the imposing beneficence 16 . Paternalistic or not, it is a fact that the orientation of medical conduct for the benefit of patients, against their injury and injustice, defined the current ethical standards.…”

Juramento de Hipócrates: un análisis crítico

“…La falta de participación del paciente pasó a ser considerada una señal relevante del paternalismo médico representado por Hipócrates, la imposición de la beneficencia 16 . Paternalista o no, es un hecho que la orientación de la conducta médica en beneficio del paciente, en contra de sus prejuicios y frente a la injusticia, estableció las actuales normas éticas.…”

Elderly disempowerment and do the means justify the end?

“…This concept of paternalism is reliant on the patient being passive and on a judgment about (perceived) inability, lack of desire, or incapacity of the patient to engage actively in the treatment decision-making process. 9 loss of autonomy in this case is unclear, although there is a cloak of deception, because Bill has been relocated without any attempt to meaningfully discuss the issue of relocation with him or his other close family members. according to tueth, 10 'deception is intentional misrepresentation or concealment of information for a selfish motive (p. 106)'.…”