“…Depara-se, portanto, com a necessidade de constituir, de modo duradouro, espaços de encontro entre interlocutores (políticos, planejadores, gestores, trabalhadores de saúde, usuários e não-usuários, instituições do setor e de fora do setor saúde), nos quais se arbitre entre reivindicações concorrentes relativas aos interesses e aos valores relacionados com a saúde, a doença e o cuidado. 2 Em quaisquer situações, os discursos e as práticas resultam da interação entre diversas pretensões, exigências e condições de validez. [3][4][5] O reconhecimento do processo avaliativo como construção coletiva, por conseguinte, a assunção do caráter contextual e reconstruído das decisões sobre os modos de agir, está presente nos discursos oficiais que expressam a expectativa institucional de aceitabilidade e legitimidade da Estratégia Saúde da Família.…”