“…Por fim, com os próprios concertos que contemplavam, obviamente, não só a produção do próprio grupo, mas também obras estrangeiras que viessem a corroborar a nova estética preconizada, assim como obras anteriores aos períodos Clássico e Romântico, também integrava a estratégia do grupo destituir a predominância do repertório do século XIX na vida musical brasileira (reflexo do gosto ainda hegemônico da elite da Belle Epóque), proposta nitidamente alinhada com as diretrizes do PCB, cujo objetivo central manifesto, público e notório era destruir os sustentáculos da cultura burguesa supostamente hegemônica. 17 Sobre esta questão ver HARTMANN 2010, 2013e 2014, ASSIS 2006, CONTIER 1988, VETROMILA 2002, e MENDES 1999 Vide ASSIS 2014.…”