Autoficção brasileira: influências francesas, indefinições teóricas

Hidalgo, Luciana

doi:10.1590/s1517-106x2013000100014

Cited by 8 publications

(5 citation statements)

References 0 publications

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…The ambiguity with which Laub describes the ‘fictional‐autobiographical’ status of his novel shows an honest acknowledgement of the fact that writing is always grounded in one's own experience, but that any attempt to translate a life into writing (whether fictional or not) is, by definition, a displacement into language – a representation – and thus an entirely new artefact. In contemporary Brazilian fiction, Hidalgo notes the growing popularity of the fictional autobiographical genre of autoficção (autofiction) due, in part, to dialogue between the Brazilian and French literary academies stating that, ‘In Brazil the theoretical discussion around “autofiction” in some ways influences the very production, and reception, of texts in sequence with the similar process occurring in France’ (Hidalgo, : 220). It was in the French context of the 1970s that Doubrovsky contributed to growing theoretical debates about the characteristics of autobiography and its fictional variants, associating his term ‘autofiction’ with a particular set of conventions, exemplified in his novel Fils .…”

Section: Autobiography and ‘Autofiction’mentioning

confidence: 99%

“…Attentive to both national and global positionings of the novel, Barbosa do Amaral associates Diário da Queda with autoficção , the Brazilian translation of the term ‘autofiction’ coined by French writer and critic Serge Doubrovsky in the 1970s, to describe his own work Fils (Doubrovsky, ). However, Hidalgo (: 219), in a more general article about the trend in autoficção (autofiction) in Brazilian literature, warns of the term's use having become banalizada (banalised) in the Brazilian context. As such she calls for a return to Doubrovsky's original description and a stricter definition with reference to other theories of fictional autobiography (Hidalgo, : 219).…”

mentioning

confidence: 99%

“…However, Hidalgo (: 219), in a more general article about the trend in autoficção (autofiction) in Brazilian literature, warns of the term's use having become banalizada (banalised) in the Brazilian context. As such she calls for a return to Doubrovsky's original description and a stricter definition with reference to other theories of fictional autobiography (Hidalgo, : 219). In line with this call for the need to be more precise, I highlight ways in which Laub makes a deliberate strategic departure from Doubrovsky's definition of autofiction and suggest that this philosophical and literary position in Diário da Queda more closely approximates to Jean‐Luc Nancy's idea of writing as the articulation of a ‘singular voice’ (Nancy, ).…”

mentioning

confidence: 99%

See 2 more Smart Citations

Writing as ‘Compearance’ in Diário da Queda by Michel Laub

Baker

2019

Bull Latin American Res

View full text Add to dashboard Cite

Diário da Queda (2011) by Michel Laub has been described as autoficção (autofiction), the Brazilian translation of the concept coined by Serge Doubrovsky to describe the narrative working‐through of trauma through fictional autobiography. This article re‐examines the definition of ‘autofiction’ and argues that Laub's narrative process more closely resembles Jean‐Luc Nancy's notion of a singular voice ‘compearing’ experiences in a process of ‘sharing’ that, when combined with touch and affection can – according to the novel – more successfully help to overcome trauma. At stake are questions regarding the inheritance of Holocaust memory, as well as its politicised deployment in contemporary conflicts.

show abstract

Section: Autobiography and ‘Autofiction’mentioning

confidence: 99%

mentioning

confidence: 99%

mentioning

confidence: 99%

See 1 more Smart Citation

Writing as ‘Compearance’ in Diário da Queda by Michel Laub

Baker

2019

Bull Latin American Res

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…Todavia, cabe sempre reforçar, esses laços se restringem ao âmbito das suposições, ir além delas não é o interesse da obra. 19 A verdade como efeito de linguagem é uma noção que aparece em Klinguer (2006) e Hidalgo (2013) como uma característica da ficção contemporânea e podemos dizer, tal afirmação encontra-se na esteira da psicanálise: "A verdade tem uma estrutura, se podemos dizer, de ficção" (LACAN, 1995, p. 259 (CARVALHO, 2002, p. 136), teve várias aventuras amorosas, por vezes duas ao mesmo tempo. Comportava-se como um "playboyzinho de vinte anos" (CARVALHO, 2002, p. 139).…”

Section: Sophiaunclassified

Um romance desamparado: uma leitura de Nove noites de Bernardo Carvalho

Martiniuk¹

View full text Add to dashboard Cite

Superior (CAPES), cujo auxílio foi essencial para este trabalho. À Cleusa Rios Pinheiro Passos, pela orientação, pela confiança e por ensinar o respeito ao texto literário. Às professoras que constituíram a banca de qualificação, Andrea Saad Hossne e Beatriz Perrone-Moisés, pelas críticas, observações e dicas. Às professoras Cleusa Rios P. Passos, Yudith Rosenbaum e a todos do grupo Crítica Literária e psicanálise, pelas discussões prazerosas e ideias instigantes. Aos professores Edu Teruki Otsuka, Ivone Daré Rebelo, Anderson Gonçalves e a todos do grupo Formas culturais e sociais contemporâneas, pelas sugestões e ideias. Ao Christian Dunker, pelos seus seminários e por um encontro rápido e revelador, por ensinar a pensar por correspondances. Ao Luiz, funcionário do DTLLC, pela simpatia e solicitude com que sempre me atendeu, e que agora se aposenta. Acredito que falo por todos os pós-graduandos quando digo que sentiremos a sua falta, sempre fazendo tudo ser menos árduo e mais alegre. Agradeço também a todos os outros funcionários do departamento pelo profissionalismo e dedicação. Ao Bernardo Carvalho, pela generosidade. À minha amada mãe, pelo carinho, pelos quadrinhos, pelas coxinhas e, sobretudo, pela calma com que me deixou viver no meu mundo de histórias. À Cristiane Regina dos Santos, minha primeira grande professora, pelas lições valiosas ao garoto atabalhoado com letras e números e à minha princesa Sophia. Ao Norberto, pelas aulas de literatura, por transmitir o amor por Drummond e pela história da literatura. À professora Sonia Rosa Pires, pelo acontecimento que representaram as tuas aulas, foi ali que descobri o que precisava fazer da vida. Ao professor Silvio Marcos, por sua dedicação e inspiração, por me transmitir a paixão pelas ideias. Ao Daniel Perez, pelas oportunidades e por ter me indicado caminhos. Agradecimentos especiais a quatro grandes amigas da graduação, pela generosidade e amizade: Marina Perez, uma baiana de espírito, pela música e pelas boas risadas; à Érica Bertolon, pelas lições de persistência; à Nara Nami, pelos seus sumiços recompensados com aparecimentos providenciais; à Marcia Omi, pela alegria, pela companhia, pelos livros e pelas traduções salvadoras! Aos queridos "fios" Gilson, Juu e Yasmin, pelo apoio e pela torcida. Ao Rafael Ireno, pelo companheirismo, por dividir as angústias periféricas e sempre estar disposto a estender a mão em um momento de necessidade...a gente chega lá, meu amigo! À Karin Vivanco, pelas leituras, sugestões nas etapas iniciais desta pesquisa, pelas traduções, por compartilhar suas experiências ameríndias e por dividir o prazer de ler Nove Noites. À Mayara Calqui, por dividir sua sabedoria adquirida lá no Mutum. Ao pequeno Eilig, saudades! À Nathaschka Martiniuk Liebest Polycarpo, meu maior rencontre, minha esposa, minha amiga, minha maior interlocutora, por suportar os cafés psicanalíticos e os debates filosóficos a altas horas da madrugada. Por ter uma incrível fé e por seu apoio em todas as etapas desta pesquisa, faltariam linhas para te agradecer!...

show abstract

“…Hidalgo (2013) considera escritores brasileiros em cujas obras poderia ser mobilizado o arcabouço teórico francês sobre autoficção, apesar das discrepâncias possíveis, e aborda os casos de Silviano Santiago (Histórias mal contadas e Em liberdade), Tatiana Salem Levy (A chave de casa), Miguel Sanches Neto (Chove sobre minha infância), Gustavo Bernardo (O gosto do apfelstrudel) José Castello (Ribamar), Cristóvão Tezza (O filho eterno), Paulo Lins (Cidade de Deus), chegando a retroceder até Lima Barreto (O cemitério dos vivos). Michel Laub é considerado como um escritor que praticaria uma autoficção anominal, já que em Diário da queda haveria uma autoficção nominalmente indeterminada, com brechas que apenas indicariam uma identidade onomástica.…”

unclassified

Contradições do contemporâneo: a memória, o nacional e o universal em O sol se põe em São Paulo e Diário da queda

Frighetto¹

View full text Add to dashboard Cite

This dissertation aims to study the themes of memory, nationality and universality in two contemporary brazilian novels, O Sol se põe em São Paulo (2007), by Bernardo Carvalho, and Diário da queda (2011), by Michel Laub. These novels approach the memory of immigrants through the subjective narration of Brazilian descendants, what brings the discussion around transcultural narratives. The post-modernism is understood as a contradictory cultural tendency characterized by the "presence of the past", made of the recovery of aesthetics and texts of literary tradition inside parodic narratives. The post-modern narrator enclosures the paradox of the necessity of narrative, even after the deterioration of experience in modernity. The remains of a formal or social realism contributes to the composition of narratives where conflicting tendencies defined in terms of affective realism and traumatic realism coexist, according to Schøllhammer (2012; 2013). Ambiance, themes and influences acknowledged in these two novels suggest a production oriented to a universalist approach, in contrast with the permanence of aspects of nationality, perceived through its material representation related to the brazilian underdevelopment. This particular context demands the conception of a post-modernism and a postmodernity that contemplates the peculiarities of Latin American societies, whose coexistence between backwardness and advancement may affect literary production as well as its legitimation inside a world literary system.

show abstract

Autoficção brasileira: influências francesas, indefinições teóricas

Cited by 8 publications

References 0 publications

Writing as ‘Compearance’ in Diário da Queda by Michel Laub

Writing as ‘Compearance’ in Diário da Queda by Michel Laub

Um romance desamparado: uma leitura de <i>Nove noites</i> de Bernardo Carvalho

Contradições do contemporâneo: a memória, o nacional e o universal em <i>O sol se põe em São Paulo </i>e <i>Diário da queda</i>

Contact Info

Product

Resources

About