Estudo de métodos laboratoriais para o controle de qualidade de unidades transfusionais eritrocitárias no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Brasil

Controle de qualidade na preservação de eritrócitos para transfusão

“…21 O emprego de sistemas como esse pode contribuir para a melhoria da qualidade de unidades eritrocitárias e para o sucesso de transfusões de eritrócitos, especialmente em casos de pacientes gravemente enfermos ou recém-nascidos.…”

<b>Perfil bioquímico e hemogasométrico de concentrado de hemácias canino coletados em CPDA-1 e CPD/SAG-M, com e sem filtro de redução de leucócitos</b>

“…Formas indiretas de avaliar a manutenção da membrana eritrocitária incluem a determinação da concentração de potássio e ATP, enquanto que análises diretas da avaliação da membrana incluem determinação da taxa de hemólise, fragilidade eritrocitária e avaliação da microcirculação (número de capilares funcionais e fluxo sanguíneo) de receptores póstransfusão (TOMCZAK et al, 2010). Neste estudo oram realizadas uma análise direta (taxa de hemólise) e uma indireta (concentração de potássio).…”

“…Há diversas soluções preservativas utilizadas para armazenamento de sangue, e estudos anteriores realizados comparando o CPDA-1 com o CPD/SAG-M já indicam melhor eficácia deste último na manutenção eritrocitária após 21 dias de estocagem Wardrop et al (1997). Os resultados encontrados neste trabalho mostram que a hemólise em todos os grupos se manteve abaixo de 1%, conforme recomendado pelas normas de hemoterapia humana, deixando de ser adequado para uso a partir da sexta semana (BRASIL, 2010;TOMCZAK et al, 2010). A possibilidade de se ampliar o emprego do CH para 42 dias é muito interessante visto que há grande demanda deste hemocomponente.…”

<b>Avaliação da qualidade <i>in vitro</i> do concentrado de hemácias felino colhido e armazenado em sistema manufaturado</b>

“…Para este trabalho foram avaliados parâmetros utilizados para controle de qualidade por bancos de sangue humano (TOMCZAK et al, 2010), sendo adotado valor de referência humano sempre que viável, como valor de hematócrito para concentrado de hemácias e percentagem de hemólise permitida ao final do armazenamento. Os valores de referência para hemoterapia humana não adaptáveis para a espécie felina foram desconsiderados, sendo os resultados obtidos comparados com estudos em felinos, realizados anteriormente.…”

“…Durante os 21 dias de armazenamento a redução de glicose foi de cerca de 50% dos valores iniciais. No estudo realizado porBertolleti (2011) não houve variação significante dos valores de glicose durante os 28 dias de armazenamento avaliados, sendo a variação dos resultados com o decorrer do tempo do presente estudo mais semelhantes aos observados porTomczak et al (2010) eAubert et al (2011), que realizaram pesquisa do controle de qualidade de bolsas de sangue do período de armazenamento de concentrado de hemácias. Como esse valor não pode ser estendido a espécie felina são necessários mais estudos para padronização do valor máximo recomendado.…”