2016
DOI: 10.1590/s1516-14982016000100001
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Atualidades do "rochedo" freudiano: o "primeiro homem grávido"

Abstract: RESUMO: A partir do caso, divulgado pela mídia, de Thomas Beatie, o "primeiro homem grávido", revisitamos interrogações freudianas sobre o "fator" da diferença sexual e as dificuldades encontradas pela análise no ponto de limite do "rochedo" identificado por Freud. Detectamos, neste caso, um possível eco da "recusa do feminino", em particular na produção da expressão "homem grávido", grafado com "o". Concomitantemente, o "rochedo" se revela em sua função de dobradiça entre a reatualização dos conflitos psíquic… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2018
2018
2018
2018

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 2 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…A leitura que Boursel e Laufer (2016) empreendem do caso de Thomas Beatie mantém as chaves teóricas do Édipo e da diferença sexual: o homem grávido estabilizou uma relação entre corpo e identificação, uma vez que essa gravidez midiatizada em nada ameaçou a posição viril. Pelo contrário, a imagem de um homem viril e grávido foi higienizada de qualquer ambiguidade sexual, ele pariu como um marido (Boursel & Laufer, 2016), sustentando a representação do pai de família, em uma estrutura nuclear. Desse modo, a gravidez o transformou em uma espécie de super-homem, capaz de qualquer sacrifício em prol do ideal de família burguesa, composto por um homem, uma mulher e suas respectivas crianças.…”
Section: A Norma Transexual Ou "A Alma Aprisionada No Corpo"unclassified
“…A leitura que Boursel e Laufer (2016) empreendem do caso de Thomas Beatie mantém as chaves teóricas do Édipo e da diferença sexual: o homem grávido estabilizou uma relação entre corpo e identificação, uma vez que essa gravidez midiatizada em nada ameaçou a posição viril. Pelo contrário, a imagem de um homem viril e grávido foi higienizada de qualquer ambiguidade sexual, ele pariu como um marido (Boursel & Laufer, 2016), sustentando a representação do pai de família, em uma estrutura nuclear. Desse modo, a gravidez o transformou em uma espécie de super-homem, capaz de qualquer sacrifício em prol do ideal de família burguesa, composto por um homem, uma mulher e suas respectivas crianças.…”
Section: A Norma Transexual Ou "A Alma Aprisionada No Corpo"unclassified