2009
DOI: 10.1590/s1516-14982009000100004
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Da cadeia significante à constelação de letras: os signos do gozo

Abstract: O funcionamento constelar, que começa com Mallarmé (1897) e vigora principalmente na primeira metade do século XX nas letras e nas artes, declina no início dos anos 1970, momento no qual entra em consideração no campo da psicanálise através do texto "Lituraterra" (1971), de Jacques Lacan. Essa entrada, a partir da qual a letra torna-se signo de gozo, é possibilitada pelo declínio do estruturalismo e da linearidade da linguística saussuriana e, de algum modo, abre as trilhas para uma escrita borromeana.

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“…Essa reformulação é extremamente importante por permitir alinhar o diálogo que a psicanálise, desde Freud, estabelecera com o domínio da arte (sejam as artes plásticas ou a literatura). Em especial, por permitir o diálogo da psicanálise com a arte desde o século XIX e presente nas obras de Mallarmé, Apollinaire, Ezra Pound, James Joyce e do poeta brasileiro Augusto de Campos (Rosa, 2009). É o recurso à especificidade dessa escritura presente na arte que permitirá a Lacan elaborar uma nova definição do conceito de inconsciente como memória de gozo.…”
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“…Essa reformulação é extremamente importante por permitir alinhar o diálogo que a psicanálise, desde Freud, estabelecera com o domínio da arte (sejam as artes plásticas ou a literatura). Em especial, por permitir o diálogo da psicanálise com a arte desde o século XIX e presente nas obras de Mallarmé, Apollinaire, Ezra Pound, James Joyce e do poeta brasileiro Augusto de Campos (Rosa, 2009). É o recurso à especificidade dessa escritura presente na arte que permitirá a Lacan elaborar uma nova definição do conceito de inconsciente como memória de gozo.…”
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