Ao prof. Rinaldo Voltolini, com quem tanto aprendi, pela orientação, comentários precisos e confiança durante a pesquisa e escrita deste texto.Aos colegas do LEPSI, por compartilharem perguntas, inquietações, estudos e reflexões durante esses quatro anos. Este foi um espaço de trocas e referência fundamental para a empreitada.Ao prof. Douglas Batista e à dra. Marise Bastos, pelos comentários e contribuições desde o exame de qualificação. Às profas. Mônica Rahme e Kelly da Silva que gentilmente aceitaram participar da banca de defesa deste trabalho.Aos educadores -professores, orientadores educacionais, diretores -dos quais tive o privilégio de ser colega, com os quais aprendi aquilo que vale a pena transmitir e descobri um estilo. Aos meus alunos, que não cessam de trazer o novo para o mundo.À Marilia e Renata, pela parceria, reflexões, respeito e cumplicidade. À Sônia, que há mais de dez anos, me trouxe para este barco que é a escola.Um agradecimento especial aos participantes desta pesquisa, educadores, alunos e suas famílias, por compartilharem suas histórias e reflexões.Aos amigos todos, que nos acompanham na travessia. Um agradecimento especial àqueles que acolheram e sustentaram momentos de dúvida e dificuldade: Jonas, Elaine, Elias.Ao Arthur Vonk, pela revisão, conversas, sugestões e apoio na fase final da escrita. Sua contribuição foi fundamental.Aos meus pais, minha irmã e minha avó Lae, pela confiança e carinho incondicionais. À Beth, pelo afeto, inspiração e transmissão do interesse pela educação e pela psicanálise. À Jasmin, minha companheira, que me move a dizer e não calar.Lima, Tiago de M. T. Da inclusão à educação: tensões e possibilidades. 2022, 176p. Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutor em Educação.
RESUMOO presente trabalho consistiu em uma pesquisa qualitativa de referencial psicanalítico, que se propôs a tomar como objeto de sua interrogação as tensões que surgiam em torno da inclusão escolar de alguns alunos do Ensino Fundamental 2. Este grupo foi escolhido por colocarem em questão seu próprio lugar institucional enquanto "alunos de inclusão": se em certos momentos, parecia adequado aos olhos da escola que ocupassem um lugar de exceção em relação aos demais, por outro parecia que a inclusão só seria possível se saíssem justamente dessa posição.Colocavam, assim, para a escola, a pergunta de se a escola inclusiva deveria ser uma escola diferente, organizada em torno do respeito à singularidade para que a fronteira que os separava dos demais fosse finalmente apagada. Acompanhou-se a maneira como a escola encaminhava as tensões envolvendo estes alunos e organizou-se a análise dessas tensões em três conjuntos: tensões em torno do estudo; tensões em torno das regras e da moral; e tensões relacionadas ao grupo classe e à adolescência. Tomou-se como princípio metodológico que as tensões fossem interrogadas como sintomas, de acordo com o aforismo lacaniano de que um sintoma representa o retorno da verdade na falha de um saber. O tra...