2010
DOI: 10.1590/s1415-98482010000100005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Instituições informais e governanças em arranjos produtivos locais

Abstract: Seguindo uma política internacional de valorização das regiões, as noções de arranjos e sistemas produtivos locais passaram a ocupar uma posição de destaque no Brasil. A grande dificuldade na abordagem desses sistemas é a avaliação das governanças adotadas com uma metodologia eficiente, que considera tanto os relacionamentos formais quanto os informais. A junção da economia dos custos de transação com a economia das convenções, capital social e ambiente institucional oferece uma alternativa para a avaliação do… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
7

Year Published

2012
2012
2019
2019

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 10 publications
(7 citation statements)
references
References 11 publications
0
0
0
7
Order By: Relevance
“…Diversas podem ser as caracterizações dos Arranjos Produtivos Locais e dependem de sua história, evolução, organização institucional, contexto social e cultural dentro da estrutura produtiva, além das formas de governança, o associativismo, a cooperação entre agentes, as formas de aprendizado e a capacidade de geração e a difusão de conhecimentos (VILPOUX;OLIVEIRA, 2010). Porter (1990) destaca que a concentração geográfica das empresas de um ramo de atividade traz vantagens competitivas não só para as empresas, mas também para a comunidade e a sociedade na região em que estas se localizam (ZACCARELLI et al, 2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…Diversas podem ser as caracterizações dos Arranjos Produtivos Locais e dependem de sua história, evolução, organização institucional, contexto social e cultural dentro da estrutura produtiva, além das formas de governança, o associativismo, a cooperação entre agentes, as formas de aprendizado e a capacidade de geração e a difusão de conhecimentos (VILPOUX;OLIVEIRA, 2010). Porter (1990) destaca que a concentração geográfica das empresas de um ramo de atividade traz vantagens competitivas não só para as empresas, mas também para a comunidade e a sociedade na região em que estas se localizam (ZACCARELLI et al, 2008).…”
Section: Introductionunclassified
“…Para Bordieu (1985) a concentração de capital social é a base para a existência de todas as comunidades, seja a família ou a nação. Esses recursos proporcionam três tipos de resultados, de acordo com as dimensões que o influenciam: a) Cooperação Técnico-Produtiva: os impactos diretos técnico-produtivos que diminuem os custos de produção e de transação, proporcionando maior eficiência (BRITTO, 2002;MACIEL;ALBAGLI, 2002;VILPOUX;OLIVEIRA, 2010); b) Cooperação Interorganizacional: os impactos indiretos, que permitem o melhor enfrentamento de problemas frente às instabilidades do mercado (BRITTO, 2002;MACIEL;ALBAGLI, 2002;VILPOUX;OLIVEIRA, 2010); c) Cooperação Tecnológica: os impactos dinâmicos, que permitem a livre circulação de informações na rede, proporcionando o aprendizado coletivo e a consequente melhoria da capacidade inovativa (BRITTO, 2002;FACCIN;GENARI;MACKE, 2010). Existem pontos negativos permeando o conceito de capital social.…”
Section: Introductionunclassified
“…Os Arranjos Produtivos têm sua estrutura base na criação de uma rede de transações entre atores produtivos e as transações não precisam necessariamente ser ligadas a um bem físico, ou seja, pode englobar atividades de cooperativas, como desenvolvimento de pesquisas em conjunto, pois a organização em rede fomenta o desenvolvimento de relações onde o comportamento dos agentes estabelece interações (VILPOUX e OLIVEIRA, 2010;MASQUIETTO et al, 2011). Os APL´s mostram superioridade e impacto na competitividade por facilitar a difusão de informações e características da regionalidade.…”
unclassified