Os elementos de coordenação informal em uma unidade policial de operações especiais

Abstract

Este artigo se propõe a melhor compreender os elementos de coordenação informal na gestão de equipes de alto desempenho atuando em cenários complexos e imprevisíveis. Apresentamos os resultados de um estudo empírico realizado numa unidade de operações especiais de polícia. Conduzimos um estudo utilizando métodos qualitativos e quantitativos, com técnicas de história oral, entrevistas em profundidade, questionários estruturados e semiabertos. Nossos resultados apontam para o sentido de missão comum, para as relações de confiança e para a qualidade da liderança como elementos centrais e explicativos da coordenação informal. Observamos níveis superiores de confiança no colega, quando comparados à confiança no superior imediato e na equipe, como elemento fundamental de construção do forte vínculo encontrado entre os membros dessa unidade. Nossa análise indica também uma forte relação entre confiança no líder e comprometimento afetivo e normativo, valorização da lealdade entre pares e orgulho de pertencimento à unidade.

Oral History and Organizational Research: Challenges of Building Knowledge about the Past

“…Besides the above mentioned papers that focus on the method of oral history, a search performed in August 2020, in the SPELL electronic database, for management papers that included "oral history" in the summary, title, or keyword fields identified forty-five articles. Six of them (Maciel, Lins, & Fernandes, 2020;Rampazo & Ichikawa, 2013;Vale & Joaquim, 2017;Vieira, Lavarda, & Brandt, 2016;Vizeu, Guarido Filho, & Gomes, 2014;Zanini, Migueles, Colmerauer, & Mansur, 2013) explicitly reported using oral history as a technique, that is, "denying it any methodological or theoretical claim" (Amado & Ferreira, 2006, p. xii). In fact, in most of these articles, oral history is used to understand an organizational process, a company or an individual's trajectory, to increase the understanding of the object of study, whether creativity management (Maciel et al), strategic alliances (Vizeu et al), strategy definition (Vieira et al), or team management (Zanini et al).…”

“…The papers in the following group, that of organizational history as a supplement, use oral history as a supplement for better understanding the organization, as in the case of Souza (2010), who used oral history to analyze the socio-cultural and economic relations behind the representations and practices of domestic work in the Association of Artisans of Viçosa municipality. Alternatively, Zanini et al (2013) used quantitative and qualitative methods to understand informal coordination in the management of high-performance teams. Like in Souza's (2010) research, oral history was used to reconstruct the institution's history, while in-depth interviews focused on understanding the company's internal management.…”

História Oral e Pesquisa Organizacional: Desafios da Construção de Conhecimento sobre o Passado

“…Além dos artigos acima que discutem o método de história oral na administração, uma busca em agosto de 2020 por artigos publicados na administração na biblioteca eletrônica SPELL com o termo "história oral" nos campos "resumo", "título" e "palavra-chave" identificou quarenta e cinco artigos. Destes, seis (Maciel, Lins, & Fernandes, 2020;Rampazo & Ichikawa, 2013;Vale & Joaquim, 2017;Vieira, Lavarda, & Brandt, 2016;Vizeu, Guarido Filho, & Gomes, 2014;Zanini, Migueles, Colmerauer, & Mansur, 2013) informaram explicitamente usar a história oral como uma técnica, ou seja, "negando-lhe qualquer pretensão metodológica ou teórica" (Amado & Ferreira, 2006, p. xii). De fato, na maior parte desses artigos, a história oral é utilizada para se entender um determinado processo organizacional, a trajetória de uma empresa ou de indivíduos que auxilie a compreensão do objeto de estudo, seja gestão da criatividade (Maciel et al), alianças estratégicas (Vizeu et al), a forma de definição de estratégias (Vieira et al) ou gestão de equipes (Zanini et al).…”

The Impact of Cutbacks From a Major State Financial Crisis on Organizational Trust

“…According to the literature, special police units can be categorized as critical action organizations (CAOs) (Hannah et al, 2009(Hannah et al, , 2010. Organizations in this category engage in extreme contexts and face high levels of danger, complexity, and (external) uncertainty, which demand trust among their members to operate (Hannah et al, 2009;Lindsay et al, 2011;Zanini et al, 2013). colleagues (2009, 2010) examine the role of trust in the capacity to accept risk in extreme contexts.…”

“…They analysed leadership's role in highly uncertain and complex contexts and found that the leaders' capacity to build trust in their units is critical for performance. Both older and more recent studies dealing with special military and police units show that the main structuring elements of these teams include strong internal cohesion based on relationships of trust and proximity to the leaders (Borman et al, 1987;Colquitt et al, 2011;Fraher et al, 2017;Hannah et al, 2009;Sweeney et al, 2009;Zanini et al, 2013). Borman et al (1987) argue that leadership plays an important role in team coordination and that team effectiveness largely depends on constant respect, a willingness to follow leaders' orders and subordinates' commitment to the unit's mission goals.…”