1998
DOI: 10.1590/s1415-65551998000300008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Análise do trabalho prisional: um estudo exploratório

Abstract: R R R R RESUMO ESUMO ESUMO ESUMO ESUMOO estudo, baseado em pesquisa de natureza exploratório-descritiva, busca identificar fatores do atual modelo de trabalho prisional do Rio Grande do Sul que dificultam a promoção da ressocialização de apenados. Concomitantemente, propõe mudanças na sua concepção como estratégia, para o atingimento de índices mais expressivos de ressocialização. Os dados foram coletados por meio de consultas aos prontuários penais e de entrevistas semi-estruturadas com vinte apenados do sist… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
5
0
5

Year Published

2007
2007
2020
2020

Publication Types

Select...
7

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(10 citation statements)
references
References 1 publication
0
5
0
5
Order By: Relevance
“…Ao tratar sobre a organização do trabalho, Morin Apesar da normatização acerca de sua forma organizativa, estudos sobre o tema desvelam problemas decorrentes da ausência de ferramentas de gestão no trabalho prisional, bem como de estudos ou bibliografia sobre o tema (COSTA e BRATKOWSKI, 2007), ao que a revisão bibliográfica que antecedeu esse estudo pode anuir. Os autores reconhecem ainda que dentre as matérias consultadas, o trabalho no sistema penitenciário tende a ocorrer por meio da implementação de módulos e linhas de produção, enfatizando as tarefas em detrimento da autonomia daquele que as realiza, fatores que corroboram com estudos dessa forma organizativa que a compara aos princípios tayloristas (LEMOS;MAZZILLI e KLERING, 1998;COSTA e BRATKOWSKI, 2007;PIRES e PALASSI, 2008;COSTA, 2001).…”
Section: O Trabalho Em Prisãounclassified
“…Ao tratar sobre a organização do trabalho, Morin Apesar da normatização acerca de sua forma organizativa, estudos sobre o tema desvelam problemas decorrentes da ausência de ferramentas de gestão no trabalho prisional, bem como de estudos ou bibliografia sobre o tema (COSTA e BRATKOWSKI, 2007), ao que a revisão bibliográfica que antecedeu esse estudo pode anuir. Os autores reconhecem ainda que dentre as matérias consultadas, o trabalho no sistema penitenciário tende a ocorrer por meio da implementação de módulos e linhas de produção, enfatizando as tarefas em detrimento da autonomia daquele que as realiza, fatores que corroboram com estudos dessa forma organizativa que a compara aos princípios tayloristas (LEMOS;MAZZILLI e KLERING, 1998;COSTA e BRATKOWSKI, 2007;PIRES e PALASSI, 2008;COSTA, 2001).…”
Section: O Trabalho Em Prisãounclassified
“…His self is systematically, if often unintentionally, mortified" (GOFFMAN 1961, p. 24), mutilating the individual from their previous roles and routines in order to break the roles that the individual played in their domestic life, seeking to repeal the culture obtained through it. In this way, the incarcerated person is coded as an object to be embedded in the administrative machine, seeking to produce a compliant subject through constant obedience tests regarding the new routine and prison rules (GOFFMAN, 1961), where the use of physical abuse and violence by military police and prison officers is recurrent (LEMOS, MAZZILLI and KLERING, 1998).…”
Section: Prision and Workmentioning
confidence: 99%
“…The above statement demonstrates the internal antagonisms of the resocialization process and the relationship of connivance and exchange of roles between those who are delinquent and those who are law agents (FOUCAULT, 2010c). Therefore, the stigmatized identity of a delinquent is reinforced at all times by the agents through a toxic relationship between prison officers and prisoners, manifested in the violence and physical abuse practiced by prison officers (LEMOS, MAZZILLI and KLERING, 1998;TOYOKI and BROWN, 2013). On the one hand, the prison puts posters in the cells with rules that prohibit shouting, humiliation, coercion, and violence against the other inmates, on the other hand, the agents do the things considered inappropriate and prohibited.…”
Section: [] I Told Her [Agent] That I Was Already Sick Of Procedurmentioning
confidence: 99%
See 1 more Smart Citation
“…Vale salientar que, principalmente em relação ao entendimento da socioeducação como dispositivo de poder disciplinar que organiza a vida em sociedade e produz o sujeito delinquente, os estudos organizacionais brasileiros ainda têm muito que desenvolver-se, pois apresenta carência de estudos e lacunas apontadas por: necessidade de se (re)pensar o prisional e oportunizar aos internos uma convivência penal que os desprenda do crime (Costa & Bratkowski, 2007); reconhecimento dos apenados como donos de uma história singular e não meramente como criminosos (Lemos, Mazzilli & Klering, 1998); violação dos direitos e funcionamento dos espaços socioeducativos de internação como mini-presídio e depósito dos socialmente marginalizados (Monte & Sampaio, 2012); atuação ineficiente de prevenção, controle e contenção dos episódios de criminalidade e violência no Brasil (Cruz & Batitucci, 2007). Além disso, há ainda poucos trabalhos sobre o foco no desviante e formas de controle estabelecidas (Barros, 2005) e sobre aspectos disciplinares e punitivos (Almeida & Mansano, 2012).…”
Section: Introductionunclassified