Estudo comparativo do perfil facial de indivíduos Padrões I, II e III portadores de selamento labial passivo

Abstract

Objetivo: avaliar as características numéricas do perfil facial. Metodologia: avaliou-se uma amostra de 50 indivíduos, brasileiros, adultos, leucodermas, portadores de selamento labial passivo, classificados pela avaliação morfológica do perfil em 41% Padrão II e 9% Padrão III. A análise facial numérica do perfil foi realizada em fotografias padronizadas. As medidas obtidas para as variáveis estudadas nos dois padrões foram comparadas entre si e com as do Padrão I por meio da Análise de variância (ANOVA) complementada pelo Teste de Tukey. Resultados e Conclusões: não foram observadas diferenças estatísticas entre os Grupos Padrão I, II e III nas medidas obtidas para os ângulos nasolabial e do sulco mentolabial e a proporção entre as alturas faciais média e inferior. O ângulo interlabial foi mais obtuso no Padrão III. Esse Padrão também apresentou menor convexidade facial e menor proporção do terço inferior da face. O ângulo do terço inferior da face, que avalia a protrusão mandibular, foi mais obtuso no Padrão II. A classificação do Padrão é realizada pela avaliação da face nas visões frontal e lateral. Os indiví-duos podem ser classificados como Padrão I, II, III, Face longa ou Face curta. O Padrão I é identificado pela normalidade facial. A má oclusão quando presente é apenas dentária não associada a qualquer discrepância esquelética sagital ou vertical. A r t i g o i n é d i t oOs Padrões II e III são caracterizados pelo degrau sagital respectivamente positivo e negativo entre a maxila e a mandíbula. Nos Padrões face longa e face curta a discrepância é vertical. Nos pacientes com erros esqueléticos, as más oclusões são geralmente conseqüentes dessas discrepâncias.Na avaliação do perfil, o Padrão I é caracterizado por um grau moderado de convexidade. A expressão da maxila na face é identificada pela presença da projeção zigomática e depressão infraorbitária, que podem ser verificadas também na visão frontal. A linha de implantação do nariz, levemente inclinada para anterior, denota adequada posição maxilar.

Avaliação dos fatores determinantes da estética do perfil facial

“…Patterns II and III individuals showed this angle to be, respectively, increased and decreased in relation to the same angle in Pattern I individuals. 22,24 In this study, most individuals whose facial convexity angles were above 16.25º or below 8.39° (1 SD above and below the sample mean for Pattern I) were given scores lower than 4.8 for facial profile aesthetics (mean of scores assigned to Pattern I individuals). It can be deduced that profiles whose convexity is increased or decreased in relation to balanced profiles (Pattern I) are considered less aesthetically pleasing.…”

“…Evaluation of this angle is essential in planning the correction of sagittal skeletal discrepancies. 22,24 This study disclosed that any increase in this angle above the standard deviation of the mean found for Pattern I individuals was associated with a reduction in the score assigned to profile aesthetics. This increase in the angle is related to a smaller anterior projection of the chin, typical of Class II patients or of sub-mandibular tissue excess.…”

“…This finding may be explained by a higher frequency of male individuals in Patterns II (63.4%) and III (66.7%). 22 These patients presented with sagittal skeletal discrepancies that negatively impacted on the assessment of facial profile aesthetics. Sixty-four percent of the individuals in the Pattern I group, which comprised patients with a balanced face, were women.…”

“…22,23,24 Photographs of the individuals in the sample were classified by two authors, according to the Analysis of Facial Morphology suggested by Capelozza Filho. 5 This author argues that faces can be classified as Patterns I, II, III, Long Face or Short Face based on a direct evaluation of the face.…”

“…Numerical analysis of the facial profile 22,24 Profile photographs were traced and measured by two examiners. A statistical difference was observed between measurements taken of the following angles: mentolabial sulcus, facial convexity, total facial convexity, lower face, and in the ratio between the midand lower face heights ( Table 2).…”