Aspectos sobre a relação entre exercício físico, estresse oxidativo e zinco

Abstract

Este trabalho visa a contribuir com informações sobre a relação entre exercício físico, estresse oxidativo e zinco. A formação de espécies reativas de oxigênio durante o exercício pode contribuir para danos tissulares e celulares, prejudicando o desempenho do atleta. Podem amenizar esses efeitos alguns minerais, como o zinco, que atuam como cofator da enzima superóxido dismutase e na regulação da síntese da metalotioneína, proteínas importantes no sistema de defesa antioxidante. No exercício físico, ocorrem distúrbios na compartimentalização do zinco, com alterações da concentração desse mineral em compartimentos celulares. No entanto, os mecanismos envolvidos no comportamento metabólico do zinco bem como a participação do mineral na melhora do desempenho físico ainda não estão totalmente esclarecidos. Dessa forma, conclui-se que a distribuição do zinco em organismos submetidos ao estresse oxidativo e os efeitos da deficiência desse mineral na capacidade antioxidante durante o exercício ainda devem ser pesquisados mais profundamente.

Serum concentration of cobalt, molybdenum and zinc in aerobic, anaerobic and aerobic-anaerobic sportsmen

“…Furthermore, the increased metabolism may lead to a deficiency of Zn, requiring supplementation in order to maintain normal values and high level performance [ 29 , 30 ]. Furthermore, Andrade and Marreiro [ 31 ] found that during physical exercise, Zn compartmentalization may be impaired, which means that changes in the concentrations of this element may occur in different organic compartments, and this may reflect differences in blood values. However, the mechanisms involved in the metabolism of Zn, as well as its effects in the improvement of physical performance, are not fully understood yet.…”

Trace Mineral Sources and Rosemary Oil in the Diet of Brown Laying Hens: Egg Quality and Lipid Stability

“…The inclusion of organic trace minerals in the experimental diets possibly led to a higher activation of antioxidant enzymes, such as glutathione peroxidase, inside the eggs, as these enzymes are mineraldependent (Andrade & Marreiro, 2011) and capable of slowing the rates of hydroperoxide decomposition and malonaldehyde production, which are secondary products of oxidation (Ferreira & Matsubara, 1997). Likewise, the active compounds of rosemary (such as carnosol and carnosic acid) are capable of terminating free-radical reactions and scavenging reactive oxygen species (Sánchez-Escalante et al, 2001), preventing the oxidation of yolk fatty acids, as these antioxidant compounds can be transferred from the hen's diet to the egg (Botsoglou et al, 2005).…”

“…This likely results in greater ability to activate antioxidant enzymes in the hen's body, while also enhancing their transfer to the eggs, given that trace minerals are directly involved in the ability to activate those enzymes, including glutathione peroxidase (GSH) by selenium (Se), catalase (CA) by iron (Fe), and superoxide dismutase (SOD) by zinc (Zn), copper (Cu), and manganese (Mn) (Andrade & Marreiro, 2011).…”