Sobrepeso em crianças menores de 6 anos de idade em Florianópolis, SC

Abstract

Verificou-se a prevalência de sobrepeso através do índice de peso para altura, classificação expressa em escore-Z, padrão de referência do National Center for Health Statistics, em 3 806 crianças menores de seis anos de idade, residentes no município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, Brasil. Obteve-se uma prevalência de 1,9% de desnutrição e 6,8% de sobrepeso, sendo este predominante em crianças residentes em áreas não carentes, do sexo feminino e menores de dois anos de idade. A prevalência de sobrepeso deste estudo foi comparada com aquelas encontradas em outras regiões do Brasil e em outros países. Aplicou-se o teste χ 2 (Mantel-Haenszel), para verificar a associação de casos com sobrepeso entre áreas carentes e não carentes, sexo e faixa etária. Observou-se associação estatisticamente significante (p<0,05) entre as crianças menores de dois anos de idade, resultado semelhante ao encontrado pela Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição para o Brasil em 1989. Termos de indexação: sobrepeso, população infantil, antropometria, crianças, nutrição infantil.

Fatores determinantes do sobrepeso em crianças menores de 4 anos de idade

“…14 These results differ from those reported in a study conducted in Florianópolis (SC), which found a 6.8% prevalence of overweight in a group of children under 6 years of age, and most predominantly among girls, those under the age of 2, and those not living in low-income areas. 15 In the present study, adequate birth weight was positively associated with child overweight, as previously reported in a systematic review. 16 One could argue that this result broadens the evidence base supporting the hypothesis of a positive association between higher birth weight and likelihood of childhood obesity, in which case low birth weight would constitute a protective factor.…”

Avaliação antropométrica e dietética de pré-escolares em três creches de Brasília, Distrito Federal

“…A análise de estudos mais recentes como o trabalho de Corso et al, 20 realizado em Florianópolis, Santa Catarina, (6,8% de obesidade em menores de seis anos); a pesquisa feita em escolas e creches públicas do Município de Bombinhas, Santa Catarina, (13% de sobrepeso), 21 e o trabalho de Gigante et al 22 realizado em Pelotas (cerca de 10% de sobrepeso no acompanhamento de 1.273 crianças), permite vislumbrar a tendência de aumento das prevalências de sobrepeso e obesidade nas crianças brasileiras.…”

Sobrepeso: uma nova realidade no estado nutricional de pré-escolares de Natal, RN

“…Outros estudos realizados em municípios isolados do país também mostram prevalências baixas, em torno de 6,5% de sobrepeso [20][21][22] . Já em Recife, cidade do Nordeste brasileiro, também foi encontrada prevalência alta de excesso de peso em pré-escolares, com 22,6% de risco de sobrepeso e 11,3% de sobrepeso 23 .…”