2011
DOI: 10.1590/s1415-47142011000300002
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Violência precoce e constituição psíquica: limites e possibilidades de representação no corpo

Abstract: Partindo dos impasses da clínica contemporânea, procuramos nesse estudo refletir sobre os limites da representação e as atuações no corpo como tentativa extrema de inscrição de vivências de violência. São as marcas corporais que entram em cena, nos fazendo pensar em intensos afetos que permanecem fora do circuito associativo. Estas características nos remetem à clínica das origens cujo enfoque está nas experiências anteriores à aquisição da linguagem. É também contemplada a importância do outro na formação do … Show more

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“…Nessa fase, os indícios somáticos possuem impactos cruciais e a figura materna deve, prioritariamente, permanecer alerta às comunicações da criança e decodificar as expressões de bem-estar ou mal-estar corporal (Mariz & Zornig, 2011 A violência das interpretações maternas produz imposições e determinações à criança, sendo nomeada por Aulagnier (1975Aulagnier ( /2007 como "violência primária". Essa autora compreende que a mãe zela e cuida do bebê, mas também erotiza o corpo do mesmo, impondo a ele conteúdos psíquicos que lhe são próprios.…”
Section: )unclassified
“…Nessa fase, os indícios somáticos possuem impactos cruciais e a figura materna deve, prioritariamente, permanecer alerta às comunicações da criança e decodificar as expressões de bem-estar ou mal-estar corporal (Mariz & Zornig, 2011 A violência das interpretações maternas produz imposições e determinações à criança, sendo nomeada por Aulagnier (1975Aulagnier ( /2007 como "violência primária". Essa autora compreende que a mãe zela e cuida do bebê, mas também erotiza o corpo do mesmo, impondo a ele conteúdos psíquicos que lhe são próprios.…”
Section: )unclassified
“…Alguns estudiosos como Mariz & Zornig (2011) e Santos & Fortes (2011) interpretam a constituição familiar como constituição psíquica: a responsividade do outro na formação psíquica de si, isto é, a atividade de cuidado pelo outro compreende a pessoa no trabalho, na família e na comunidade, pois haverá um outro na família a ser cuidado, como uma criança ou um idoso; e/ou sempre haverá momentos de vulnerabilidades pessoais como o momento de sono, processo saúde-doença, gravidez, parto e puerpério. O cuidado contém contradições, dicotomias e transformações motivadoras, constituição do fazer humano, que é o momento indispensável do movimento da própria pessoa na atividade.…”
Section: Introductionunclassified