2009
DOI: 10.1590/s1415-47142009000400005
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Quem tem medo do lobo mau? Juventude, agressividade e violência

Abstract: Discute-se a dinâmica da agressividade e da violência e o papel que a cultura brasileira desempenha no tocante à nossa juventude. Utilizamos Freud e suas postulações sobre a violência e Winnicott, sublinhando as diferenças entre a agressividade e a tendência antissocial que pode vir a desembocar na violência destrutiva da delinquência. Amparados no conceito de que a mãe ambiente está ancorada na cultura, discutimos finalmente o lugar desses jovens em nossa sociedade.

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“…A importância do assunto é ressaltada em diferentes meios de comunicação e na mídia, quando noticia jovens que praticam infrações violentas ou adolescentes e crianças que sofrem maus-tratos físicos e psicológicos cometidos muitas vezes por seus próprios familiares, pelas instituições socioeducativas, entre outras (Borsa, Souza, & Bandeira, 2011;Luiz, Gorayeb, & Liberatore Junior, 2010;Moreira, Vilhena, Cruz, & Novaes, 2009). Neste contexto, aparentemente há um percurso desenvolvimental da agressividade que começa na infância (Buss, & Perry, 1992), com manifestações de raiva, e pode derivar comportamentos agressivos e antissociais na adolescência associados à ingestão de bebidas alcoólicas e drogas ilegais, além de sintomas depressivos.…”
Section: Introductionunclassified
“…A importância do assunto é ressaltada em diferentes meios de comunicação e na mídia, quando noticia jovens que praticam infrações violentas ou adolescentes e crianças que sofrem maus-tratos físicos e psicológicos cometidos muitas vezes por seus próprios familiares, pelas instituições socioeducativas, entre outras (Borsa, Souza, & Bandeira, 2011;Luiz, Gorayeb, & Liberatore Junior, 2010;Moreira, Vilhena, Cruz, & Novaes, 2009). Neste contexto, aparentemente há um percurso desenvolvimental da agressividade que começa na infância (Buss, & Perry, 1992), com manifestações de raiva, e pode derivar comportamentos agressivos e antissociais na adolescência associados à ingestão de bebidas alcoólicas e drogas ilegais, além de sintomas depressivos.…”
Section: Introductionunclassified
“…Assim, crianças com esse transtorno poderiam ter aprendido seus comportamentos e tenderiam a mantê-los como respostas aos comportamentos dos pais que elas sentem como ameaçadores. Desse modo, a literatura científica deixa evidente o quanto a relação entre pais e filhos deve ser considerada profundamente no estudo da tendência antissocial, uma vez que ela permeia todo o processo de entendimento a respeito dessa problemática, desde a sua origem até as delimitações de intervenções terapêuticas (Moreira, Vilhena, Cruz & Novaes, 2009).…”
Section: Tendência Antissocial: Aspectos Descritivos E Compreensão Psunclassified