Fluxos de calor no dossel vegetativo e infiltração de água no solo, em floresta tropical

Dantas, Vanessa de Almeida; Silva, Vicente de Paulo Rodrigues da; Costa, Antonio; Chagas, Glayson Francisco Bezerra das

doi:10.1590/s1415-43662011001200008

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“…A variabilidade observada nesse estudo, na umidade relativa do ar, foi semelhante aos valores encontrados por Dantas et al (2011) para floresta tropical, com valor médio de 88%, oscilando entre máximo e mínimo de 97% e 77%, respectivamente. Os resultados apresentados por Galvão (2000) foram análogos aos encontrados nesses estudos.…”

Section: Resultsunclassified

Mudança dos elementos meteorológicos em função da degradação da ﬂoresta urbana

Wanderley

Miguel

2019

Ciênc. Florest.

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O estudo das interações biosfera-atmosfera permite descrever e caracterizar os principais processos de transferência de energia e massa, relacionados às particularidades da vegetação. Assim, as interações que ocorrem em uma floresta podem sofrer impactos significativos em virtude de mudança do clima e mudanças no uso do solo. Deste modo, o objetivo desta pesquisa visa entender o papel da floresta urbana da Tijuca na distribuição dos elementos meteorológicos mediante a sua degradação. Para esse fim, foram realizadas medições em área de floresta natural (-22º95’50’’S, -43º28’55’’W, 420 m) e degradada (-22º96’58’’S, -43º27’83’’W, 355 m), no Parque Nacional da Tijuca, localizado no município do Rio de Janeiro-RJ, com a utilização de estações meteorológicas automáticas entre os dias 18/07 a 09/08/2017, com intervalos de medição de 30 min, com medição da variabilidade da temperatura do ar e da umidade relativa do ar. Os dados foram submetidos ao coeficiente de correlação de Pearson, e aos testes de hipóteses teste t, teste F e teste Kolmogorov-Smirnov. Os resultados mostraram diferenças de temperatura média maior do que 1 °C para a área degradada, mas em uma escala diário pode ser maior do que 7°C. A diferença da umidade relativa média foi próxima de 10%, sendo menor em floresta degradada. No entanto, em alguns período diário a umidade do ar foi 30% menor em área degradada. Os testes de hipóteses aplicados mostram diferença estatísticas significativas, indicaram que há efeito significativo nos elementos meteorológicos analisados em função da degradação da floresta.

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Section: Resultsunclassified

Mudança dos elementos meteorológicos em função da degradação da ﬂoresta urbana

Wanderley

Miguel

2019

Ciênc. Florest.

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“…Dentre os continentes, o continente Sul Americano é o detentor de mais da metade das florestas tropicais do planeta sendo o Brasil o país que possui a maior área, a qual concentra-se predominantemente na Floresta Amazônica (LORETTO, 2012). Logo, a bacia Amazônica é detentora da maior extensão de florestas tropicais da Terra, com mais de 5 milhões de km², aproximadamente, 1/3 das espécies animais e vegetais do planeta (DANTAS, 2010). No geral, as florestas tropicais são o epicentro da biodiversidade global e estima-se que elas suportam 50% de todas as espécies descritas e uma porcentagem ainda maior de espécies não descritas (WRIGHT, 2010).…”

Section: Caracterização Das Florestas Tropicaisunclassified

Impactos Das Mudanças Climáticas Nas Florestas Tropicais

Xavier¹,

Muniz²,

Kanieski³

et al. 2022

R. gest. sust. ambient.

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As alterações nas propriedades do clima caracterizam as mudanças climáticas, que vem se manifestando de diferentes formas ao longo dos anos. Os impactos das mudanças climáticas são observados na agricultura, na silvicultura, na vida marinha, nos ecossistemas, nos recursos hídricos e, também na vida humana. Os biomas florestais são os que mais sofrem os efeitos das mudanças climáticas devido sua grande diversidade de espécies, assim tornam-se mais vulneráveis. Com isso, o presente estudo objetivou caracterizar o bioma florestal tropical e identificar os impactos sofridos ao longo do tempo nesse bioma em decorrência das mudanças climáticas. As florestas tropicais apresentam-se em todos os continentes, porém o continente Sul-Americano possui mais da metade das florestas tropicais do mundo. Contudo, o desmatamento realizado nas florestas tropicais, a partir do processo da queima, é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas. As emissões de gases de efeito estufa provenientes das queimadas excedem a escala local e afetam regionalmente a composição das propriedades químicas da atmosfera e, em escala global, alteram o balanço radioativo da atmosfera, reduzindo a quantidade de radiação absorvida pela superfície terrestre. As modificações ocasionadas nos ecossistemas presentes na floresta tropical afetam também a economia regional, pois há comunidades que dependem de recursos fornecidos pelas florestas. Dessa forma, observou-se que as mudanças climáticas trazem consequências de âmbito ambiental, social e econômico. E embora a grande relevância desse bioma, há pouco conhecimento a respeito, abrindo inúmeras lacunas a respeito da dinâmica florestal tropical.

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“…As florestas desempenham papel importante na regulação climática e atuam em todas as escalas, da local a global, pois modulam o comportamento dos fluxos de calor sensível e latente no ecossistema, exercendo relevante função no controle climático regional e globalmente (Malhi et al, 2008;Dantas et al, 2011).…”

Section: Introductionunclassified

Variabilidade média do perfil da temperatura e da umidade relativa do ar em uma floresta tropical chuvosa na Amazônia brasileira

et al. 2020

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A floresta amazônica apresenta elevadas temperaturas e grandes quantidades de precipitações anuais, embora ocorram grandes variações interanuais desses elementos meteorológicos. A temperatura do ar (Tar) e a umidade relativa do ar (UR) dentro e acima de uma floresta são resultado de complexas trocas energéticas através dos processos de reflexão, transmissão e absorção da energia solar. Esse estudo foi realizado na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará, Brasil, e teve como objetivo principal avaliar a variabilidade sazonal da temperatura e umidade do ar a partir de uma análise de perfil vertical no interior da floresta, com medidas alturas de 2 m, 16 m, 28 m e 42 m, com registros a cada 30 minutos, durante o período de 2012 a 2016. Os resultados indicaram grande sazonalidade nestes elementos meteorológicos, e as maiores temperaturas ocorreram no nível do dossel (28 m), e as menores foram observadas próximo à superfície (2 m), devido a atenuação da radiação solar no interior da floresta. Os maiores valores da UR foram observados próximo à superfície (2 m), e os menores ocorreram acima do dossel, devido as maiores velocidades do vento neste nível. Estes resultados indicam grande variabilidade espaço-temporal destes elementos meteorológicos, o que influencia no comportamento dos organismos vivos que habitam aquele ambiente florestal.

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Fluxos de calor no dossel vegetativo e infiltração de água no solo, em floresta tropical

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Mudança dos elementos meteorológicos em função da degradação da ﬂoresta urbana

Mudança dos elementos meteorológicos em função da degradação da ﬂoresta urbana

Impactos Das Mudanças Climáticas Nas Florestas Tropicais

Variabilidade média do perfil da temperatura e da umidade relativa do ar em uma floresta tropical chuvosa na Amazônia brasileira

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