Mapeamento da declividade em microbacias com Sistemas de Informação Geográfica

Abstract

Este trabalho busca estabelecer procedimentos ótimos para o mapeamento digital da declividade em microbacias com Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Através dos testes, avaliaram-se os métodos de geoprocessamento, de acordo com análises de regressão dos resultados digitais com um conjunto de dados cartográficos medidos manualmente. Análises estatísticas e geoestatísticas dos resultados de declividade indicaram alta variabilidade, o que compromete mapeamentos generalizados. Dados de campo, por sua vez, mostraram pouca concordância com os resultados cartográficos e de SIG. Concluiu-se que o cálculo da declividade requer alta resolução do Modelo Digital do Terreno (MDT) interpolado através de krigagem. A suavização do MDT diminuiu a exatidão do cálculo da declividade, enquanto a suavização da própria imagem de declividade aumentou a correlação. Fatores de ajuste foram determinados para as diferentes condições de resolução e suavização testadas. Os erros da estimativa pelo método desenvolvido foram avaliados mediante o mapeamento dos resíduos padronizados.

Caracterização Fisiográfica E Do Uso E Ocupação De Bacias Urbanas Em Juazeiro Do Norte/Ce

“…A acurácia desses dados está ligada com a topografia local, apresentando distorções em relevos acidentados com inclinação acima de 20°. Segundo Valeriano (2003) essas distorções também podem ser encontradas em imagens com resolução espacial inferiores a 40m.…”

Avaliação da qualidade da água do lençol freático e sua correlação com o uso e ocupação da terra na Bacia do Alto Rio Jardim (DF)

“…Para a obtenção destas bacias utiliza-se como dado principal o modelo digital de terreno (MDT) ou de elevação (MDE). Deste modo, os MDTs ou MDE podem ser utilizados no delineamento de redes de drenagem, limites de bacias hidrográficas, cálculo de declividade, altitude, verificação do fluxo do escoamento superficial e nos modelos hidrológicos (VALERIANO, 2003;RIBEIRO et al, 2008).…”