“…Conforme assinala Barros (2014), o âmbito das políticas públicas, nas últimas décadas, alcançou significativa relevância para o campo psi, sobretudo no cenário brasileiro, convertendo-se "em grande atrator de trabalhadores sociais, dentre os quais os profissionais de psicologia" (p. 157). Nesse sentido, esse órgão emerge enquanto um importante instrumento de qualificação e orientação do exercício profissional da categoria, assumindo o encargo de formular e socializar conteúdos -legitimamente qualificados -a respeito das práticas psicológicas, especialmente quando pensadas em relação às políticas públicas (Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas [CREPOP], 2017; Passone & Perez, 2013). Entre os mais diferentes documentos produzidos por esta instância, selecionamos cinco impressos voltados para a temática da saúde e que são considerados, também, os marcos lógicos e legais para os profissionais psicólogos atuarem nessa área -são eles: Referências Técnicas para a prática do(a) psicólogo(a) nos programas de DST e aids (CREPOP, 2008a), Saúde do Trabalhador no âmbito da Saúde Pública: referências para a atuação do(a) psicólogo(a) (CREPOP, 2008b), Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) no CAPS -Centro de Atenção Psicossocial (CFP, 2013a), Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas(os) em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas (CFP, 2013b), Senhoras e senhores gestores da Saúde, Como a Psicologia pode contribuir para o avanço do SUS (CFP, 2011).…”