2012
DOI: 10.1590/s1414-98932012000400014
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Análise do comportamento e sociedade: implicações para uma ciência dos valores

Abstract: O behaviorismo radical tem sido alvo de muitas críticas, principalmente no que se refere às questões éticas. A despeito dessas críticas, Skinner considera a análise do comportamento uma ciência dos valores, discutindo a moralidade em termos de comportamento moral. Entretanto, a afirmação de que a análise do comportamento é uma ciência dos valores pode ter consequências sociais distintas a depender do modelo de ciência adotado como pressuposto. O debate científico contemporâneo trata da crise do modelo moderno … Show more

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“…O que o cliente chama de "problema", por exemplo, pode não corresponder ao que o terapeuta considera problemático e levar os dois a conceberem diferentes estratégias de enfrentamento. Essa divergência pode, muito bem, decorrer do fato de que o terapeuta apresenta valores diferentes dos do cliente (ver também Bogo & Laurenti, 2012). Se o cliente vive em uma sociedade que valoriza a crença em causas internas, ele pode atribuir o problema somente a sentimentos indesejáveis e pedir ajuda ao terapeuta para se livrar deles (Kohlenberg, Tsai, & Dougher, 1993).…”
Section: Jp Watrin and S Canaanunclassified
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“…O que o cliente chama de "problema", por exemplo, pode não corresponder ao que o terapeuta considera problemático e levar os dois a conceberem diferentes estratégias de enfrentamento. Essa divergência pode, muito bem, decorrer do fato de que o terapeuta apresenta valores diferentes dos do cliente (ver também Bogo & Laurenti, 2012). Se o cliente vive em uma sociedade que valoriza a crença em causas internas, ele pode atribuir o problema somente a sentimentos indesejáveis e pedir ajuda ao terapeuta para se livrar deles (Kohlenberg, Tsai, & Dougher, 1993).…”
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“…Além disso, para usar as palavras de Marçal (2005), "não se sabe, na prática, até que ponto os terapeutas têm o hábito de se questionar acerca de onde querem chegar na terapia ou por que escolheram determinados caminhos" (p. 243). Com isso, ficam em aberto questões sobre os interesses em jogo na terapia e sobre a própria função social da clínica da Análise do Comportamento (a esse respeito, ver também Bogo & Laurenti, 2012;Dittrich & Abib, 2004;Holland, 1978).…”
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