“…Essa resolução, uma primeira tentativa de normatização, tem gerado também muitas polêmicas no meio acadêmico da Psicologia (Fórum de Ética em Pesquisa da ANPEPP 1 , 2012; Leitão, 2010), a exemplo de outros ambientes acadêmicos, como a área de saúde coletiva (Guerriero, 2008;Minayo, 2008;Ribeiro, 2005;Schimdt, 2008aSchimdt, , 2008b. Como todo debate motiva e influencia as atividades reflexivas das pessoas, já se encontram publicações sobre o assunto (por exemplo, Bucher-Maluschke, 2006;Monteiro, 2007;Silva & Grubits, 2006), mas, enquanto floresce na produção bibliográfica, tal debate tem feito parte do cotidiano de psicólogos/pesquisadores. Ele tem sido acalorado, reabastecido e tem se renovado continuamente por diversas ocorrências (encontros e desencontros) no relacionamento dos pesquisadores (especialmente professores e pós-graduandos) com os diversos comitês de ética em pesquisa (CEPs) estabelecidos nos termos da citada resolução, e com editores das revistas científicas no País, bem como pelo trâmite de projetos de lei no Congresso Nacional.…”