“…Como conseqüências da disfonia para o docente, citam-se: (a) redução de atividades ou interações sociais e perda de dias de trabalho 2,3,4,5 ; (b) dificuldades em sua comunicação e vida social, além de problemas emocionais e psicológicos como conseqüência direta de sua disfonia 4,6 ; (c) interferências negativas no desempenho do seu trabalho, expressas por dificuldade na aprendizagem dos alunos 7,8 ; (d) necessidade de "poupar a voz" na sala de aula 9 ; (e) prejuízos sociais, econômicos, profissionais e pessoais, estimados em cerca de 200 milhões de Reais ao ano, em nosso país 10 ; (f) dificuldades de relacionamento com os pares, uma vez que alguns colegas de trabalho julgam o professor disfônico como simulador 9 ; e (g) não aceitação do absenteísmo relacionado à disfonia como um problema de saúde por parte dos gestores públicos da educação e dos ARTIGO ARTICLE profissionais de saúde, visto que, as queixas relacionadas à saúde acabam, muitas vezes, sendo interpretadas como simulações ou motivos de "fuga da sala de aula" 11 .…”