2002
DOI: 10.1590/s1414-98932002000200010
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Acompanhar é uma barra: considerações teóricas e clínicas sobre o acompanhamento psicoterapêutico

Abstract: Este artigo apresenta o acompanhamento psicoterapêutico como uma das formas de atuação do psicólogo na clínica das psicoses. A função do acompanhante é abordada a partir de questões teóricas relativas ao desencadeamento, desenvolvimento e estabilização de quadros psicóticos, segundo a perspectiva psicanalítica. O acompanhamento também exige o manejo de algumas questões técnicas, como a composição e funcionamento da equipe, horários e relacionamento com os demais profissionais envolvidos, bem como com a família… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
0
0
10

Year Published

2005
2005
2017
2017

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(10 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
10
Order By: Relevance
“…O AT, para Ribeiro (2002), situa-se como uma prática paralela ao atendimento de pessoas que estejam em sofrimento psíquico, que oferece diferentes recursos de atuação, bem como cria condições para transformar essa situação de crise, podendo descobrir as potencialidades desses casos, pois faz uma intervenção na dinâmica familiar e social. O At é, então, um ponto de referência estável a essa família que se encontra desorganizada e sem saber lidar com o problema de seu filho, junto ao laço social em que ela se encontra inserida.…”
Section: Discussionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…O AT, para Ribeiro (2002), situa-se como uma prática paralela ao atendimento de pessoas que estejam em sofrimento psíquico, que oferece diferentes recursos de atuação, bem como cria condições para transformar essa situação de crise, podendo descobrir as potencialidades desses casos, pois faz uma intervenção na dinâmica familiar e social. O At é, então, um ponto de referência estável a essa família que se encontra desorganizada e sem saber lidar com o problema de seu filho, junto ao laço social em que ela se encontra inserida.…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo Ribeiro (2002), o AT é uma prática paralela ao atendimento de pessoas que estejam em sofrimento psíquico; esse acompanhamento, no dia a dia do paciente, oferece diferentes recursos de atuação, bem como cria condições para transformar essa situação de crise podendo descobrir as potencialidades desses casos, pois faz uma intervenção na dinâmica familiar e social. Configura-se, então, como um ponto de referência estável à família que se encontra desorganizada e sem saber lidar com dificuldades relativas à estruturação psíquica, pois, como pontuam Guerra e Milagres (2005), ao agir no real da cena, emprestando seu corpo e sua fala à intervenção, o AT também promove a cena e a desenvolve.…”
Section: O Acompanhamento Terapêutico Como Prática Clínicaunclassified
“…Com essa prática, o at torna-se mais próximo da comunidade em que aquele usuário está inserido, indo ao encontro do que propõe a Reforma Psiquiátrica e o próprio CAPS (Ribeiro, 2002).…”
Section: O Que Pode O At?unclassified
“…As situações difíceis mais frequentes envolvem os a família, que ao solicitar este tipo de serviço, apresenta-se cansada, sem esperanças e alegando, principalmente, que seus recursos para lidar com a situação estão esgotados. O papel do acompanhante não se limita em compartilhar com a família os projetos e responsabilidades quanto ao tratamento, mas também de favorecer interações familiares onde o foco deixa de ser a problemática da doença(RIBEIRO, 2002) Keeley et al (2008). estudaram o tipo de interação familiar e a predição de resultados terapêuticos.…”
unclassified
“…Constataram que famílias acomodadas, pouco participativas no tratamento e que demonstram valores inconsistentes também são indicativas de resultados lentos e pobres. Por outro lado, positivamente, famílias nas quais há colaboração, envolvimento, empatia, dedicação e respeito ao tratamento, o cliente obtém melhoras significativas e uma evolução mais rica, quando relacionados aos familiares que não apresentam tais comportamentos.O at pode intervir em situações familiares problemáticas e nocivas ao cliente durante a permanência em sua residência e a partir do convívio com seus familiares, além de informar os demais profissionais envolvidos no trabalho sobre a dinâmica familiar, o que contribui para o bom andamento do tratamento como um todo(RIBEIRO, 2002). No decorrer do acompanhamento, também é possível que discrimine quais outros profissionais estão envolvidos ou poderão ser envolvidos no tratamento.…”
unclassified